A 16 de Março de 2020, começámos a nossa atividade na cozinha do Colégio Luso Internacional de Braga, gentilmente cedida para podermos criar este nosso projeto de resposta de emergência alimentar. Desde esse dia que diariamente cozinhamos e distribuímos refeições a todos aqueles que, fruto da pandemia ou das suas consequências, se encontram em situação de necessidade alimentar.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
Virar a Página - Emergência Alimentar
Movimento Braga SOS Ucrânia - Paróquia de Tenões
A Paróquia de Tenões aderiu ao Movimento Braga SOS Ucrânia, um movimento da sociedade civil de Braga, em parceria com organizações públicas e privadas que tem como principal objetivo a recolha de bens essenciais para os refugiados da Guerra na Ucrânia. Estes bens poderão ser entregues no Salão Paroquial durante esta 3ªf, dia de carnaval em dois horários: 10H30 – 13H00 e 17H – 20H00. No caso de querer dar o seu contributo mas não o possa fazer nestes horários, estamos disponíveis para ir ter consigo a casa ou outro local. As necessidades prioritárias são:
Folhinha nº 752 de 28 de fevereiro a 6 de março 2022
Folhinha interparoquial nº 752 de 28 de fevereiro a 6 de março 2022
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
Folhinha interparoquial nº 751 de 21 a 27 de fevereiro 2022
Folhinha interparoquial nº 751 de 21 a 27 de fevereiro 2022
Baden-Powell – de Militar a Herói Inglês
“Baden-Powell – de Militar a Herói Inglês"
artigo publicado a 18 de fevereiro 2022 no jornal diário "Correio do Minho"
Baden-Powell – de Criança a Militar
“Baden-Powell – de Criança a Militar"
artigo publicado a 4 de fevereiro 2022 no jornal diário "Correio do Minho"
Este mês de fevereiro, mais propriamente no dia 22, os escuteiros e guias de todo o mundo celebrarão o dia de B.-P., ou o dia do pensamento, sob uma linda marca do 165º aniversário do seu nascimento, recorde-se que em Portugal há 3 associações escutistas oficialmente reconhecidas: a Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), o Corpo Nacional de Escutas (CNE) e a Associação das Guias de Portugal (AGP).
Este homem, nascido em Londres, a 22 de fevereiro de 1857, filho do reverendo Baden Powell, professor catedrático em Oxford, e de Henrietta Grace Smyth, filha de Joseph Brewer Smyth que tinha ido como colonizador para Nova Jersey, nos Estados Unidos e que naufragou na viagem de regresso ao Reino Unido. Era filho de um pastor e professor e neto, por parte da mãe, de um colono aventureiro. Faleceu aos 83 anos, a 8 de janeiro de 1941, no Quénia onde se instalara para viver os seus últimos anos.
Robert Baden-Powell ficou órfão de pai aos 3 anos de idade, eram 7 irmãos e as brincadeiras eram permanentes e muito estimuladas por sua mãe. Em idade escolar ganhou uma bolsa para a escola Charterhouse (ou da Cartuxa), em Londres. Não se pode dizer que tenha sido um aluno brilhante, mas gosta muito de brincar na mata, imaginava-se ser a “sentinela da floresta”, acompanhava os seus irmãos nas aventuras, tanto em terra como na água, mas, como era o mais novo dos rapazes, eram-lhe, contra sua vontade, sempre atribuídas as tarefas de cozinhar e de lavar a loiça, cultivava o gosto pelo desenho e pela pintura, pelo desporto, de um modo especial pelo futebol, chegou a ser o guarda-redes da escola, era um bom animador e o capacidade de representar e de cantar ajudavam-no imenso.
Com os 19 anos, chegou a altura de escolher uma carreira profissional, a tradição paterna, incutida por sua mãe, levou-o a fazer exame de admissão a Oxford, mas, para tristeza da progenitora, não foi admitido. Optou então por tentar a carreira militar, ao jeito do avô paterno, por isso candidatou-se a uma vaga na escola militar para a formação de oficiais. No mês de julho, durante 12 dias, prestou provas, tendo sido admitido na carreira militar, sendo, para júbilo de sua mãe, o 5º melhor qualificado, entre 718 candidatos.
Assim começou a sua vida militar e a 30 de outubro de 1876, o jovem alferes Baden-Powell, embarcou para a Índia sendo, em junho de 1878, aos vinte e um anos, promovido a tenente. Dois anos depois da sua chegada à colónia britânica, regressou a Inglaterra com baixa médica. Recuperado e com 23 anos, regressa ao seu regimento, agora deslocado para o Afeganistão, o seu comandante, o coronel Baker-Russell que o carateriza-o desta forma: «uma personalidade, sem sombra de dúvidas!... Era o tipo de homem com quem você hesitaria em brincar, e teria toda a razão».
Baden-Powell inserido numa patrulha, foi incumbido de fazer um reconhecimento de um certo território, em plena selva, que estivera na origem de uma batalha, na sua função de batedor, foi enviado antes dos outros, para recolher a informação necessária. Graças ao seu “saber olhar” e à sua capacidade de fazer esboços no local conseguiu obter os elementos desejados. Vemo-lo evoluir “de sentinela da floresta” na mata junto à sua escola de criança, nos tempos do faz de conta, para a realidade militar, com as patrulhas que sozinho fazia durante a noite.
Em 1884 é editado o seu primeiro livro, onde apresentava recomendações para a exploração e elaboração de mapas do território inimigo e relatórios de reconhecimento dos movimentos do inimigo. Baden-Powell transformou-se num homem com grande autodomínio, bastante calado, cuja força residia em incluir os seus homens em todas as decisões significativas, obtendo em troca respeito e consideração.
Baden-Powell apaixonou-se por África, considerava os Zulus como a maior nação guerreira africana, esta admiração pelos Zulus ainda hoje se materializa no reconhecimento da formação escutista dos adultos com a atribuição do “colar” da Insígnia de Madeira, um singelo cordão de couro com duas, três ou quatro contas de madeira, é verdade que nos primeiros colares as contas eram feitas em osso e eram retiradas de um colar que um chefe Zulu oferecera a B.-P. como sinal de reconhecimento.
Nas suas companhas em África, os seus inimigos atribuíram-lhe vários nomes, há um deles de que ele gostava muito “Impeesa”, isto é “o lobo que nunca dorme”, B.-P. considerava-o o maior elogio que jamais recebera.
Em julho de 1899, o Coronel Baden-Powell foi mobilizado para a África do Sul onde o Império Britânico era ameaçado pelos holandeses, os Boers, tendo-lhe sido atribuída a missão de defender a cidade de Mafeking de importância estratégica para os interesses de Inglaterra.
Os acontecimentos que ali decorreram vão alterar completamente a vida de B.-P., mas isso será objeto de próxima crónica.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Folhinha nº 750 de 14 a 20 de fevereiro 2022
Folhinha interparoquial nº 750 de 14 a 20 de fevereiro 2022
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
Folhinha nº 749 de 7 a 13 de fevereiro 2022
Folhinha interparoquial nº 749 de 7 a 13 de fevereiro 2022
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Luto Nacional - Chefe Ângelo Figueiredo
Extrato da OSN 735, de 28 de fevereiro de 2022 |
1. DETERMINAÇÕES Pelo falecimento do Dirigente Honorário Ângelo Ferreira Figueiredo, ao abrigo do artigo 9º, do Regulamento de Protocolo do CNE, a Junta Central, solidária com o Agrupamento 6 – Bonfim e a Região do Porto, decreta luto oficial nacional por um período de 7 dias, a contar do dia 5 de fevereiro de 2022. Lisboa e Sede Nacional, 5 de fevereiro de 2022 O Chefe Nacional .............................................................................. NOSSO PARA SEMPRE CHEFE ÂNGELO , por Pde Zé Nuno (facebook) Raramente venho venho a esta praça. Hoje, a saudade move-me e faz-me querer partilhar a notícia da Páscoa de um Homem bom, Ângelo Figueiredo, o nosso Chefe Ângelo. Vou sentir a falta da sua profunda humanidade, da sua retidão alta e vertical, como a sua figura - era por dentro como era por fora, agia como pensava e sentia, reflectidamente sempre, sem fingimento nem disfarce, nem cartas escondidas, mesmo nos momentos mais armadilhados, num nível de transparência e autenticidade, coerência e lealdade, que a poucos é dado atingir. Conheci-o era eu ainda um jovem caminheiro e ele o Chefe Regional do Escutismo Católico na Região/Diocese do Porto. Os anos passaram e, quando fui assistente regional adjunto do outro imenso Ângelo da minha vida - também importante na sua - o Padre Ângelo, o Chefe Ângelo era sempre a primeira e a última instância da concórdia e da sabedoria que ouvíamos, quando o jogo nos interrogava. A sua palavra e as suas palavras valiam, porque valiam o que ele era. O Chefe Ângelo Figueiredo fica na história do CNE, no Agrupamento do Bonfim, na Região do Porto e também nacionalmente, como um ícone revelador do que significa ser dirigente do Escutismo Católico. Não era beato, longe disso. Mas era profundamente crente e isso fez dele um ponto de luz na vida do CNE, na vida de tantos que atravessámos a juventude através dos caminhos do Escutismo ou servimos o CNE como dirigentes, alguns concretamente assistentes. O nosso Chefe Ângelo era uma fonte e um artesão de pontes. Ontem, fez-se à última ponte da existência humana, a que liga o céu e a terra, o tempo e a eternidade. Ao olhar o céu, ontem à noite, não vi mais uma estrela. O que seremos em Cristo além-morte não é matéria cósmica. Mas gosto de olhar as estrelas como janelas, em que, cada noite, principalmente quando a saudade dos que partem antes de nós é mais viva, eles se debruçam a espreitar cá para baixo, a olhar para nós ainda peregrinos do acampamento eterno, com um olhar luminoso e cheio de benevolência. Ontem, na estrela-janela em que adivinhava às vezes o Padre Ângelo, nessa estrela no céu noturno, esta noite, adivinhei outro Ângelo, o nosso, o meu para sempre Chefe Ângelo, que tem anjo no nome, mas de facto foi homem, um homem grande, um homem bom e reto, um dos melhores homens que Deus me Deus conhecer e amar. Um Amigo que se me ofereceu como um lugar de confiança recíproca. Rezo por ele e por todos os que, como eu, sentem já e sentirão ainda mais a sua falta. Aí onde se encontra, não falte nunca à janela. Ainda que permanecer a olhar para Deus seja o que o coração humano mais radicalmente deseja, à noite, venha à janela. Olhe para nós. Olhe por nós. E conte a Deus, conte-nos a Deus. Com aquele modo simples e verdadeiro de dizer e de contar que nos ensinou a viver. Venha sempre à sua estrela-janela, querido Chefe Ângelo, abra-a de par em par cada noite. Precisamente por isso, por ser de noite. Assim, a noite em que a saudade nos mergulha tornar-se-á luminosa e, lembrando-nos de si, teremos mais um razão para querer chegar, sem medo, confiando, a uma dessas janelas, do lado de lá da morte. Se me deixarem escolher, quererei ficar na mesma que o meu Chefe. Um abraço, Chefe Ângelo, e um beijo à sua Rosinha. Uma Abraço cheio de esperança. |