segunda-feira, 26 de abril de 2021

Folhinha nº 710 de 26 de abril a 2 maio de 2021

Folhinha Interparoquial nº 710 de 26 de abril a 2 de maio de 2021

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


-Quem desejar intenções de missa pode fazê-lo na Inscrição via e-mail, tel. ou no próprio dia, junto da Equipa de Acolhimento..





sexta-feira, 23 de abril de 2021

“Uma Oportunidade de Regresso às Origens”

“Uma Oportunidade de Regresso às Origens”

por: Carlos Alberto Lopes Pereira
artigo publicado hoje 23 de abril 2021 no jornal diário "Correio do Minho"


Das regras vigentes para o desconfinamento destacam-se os pequenos grupos de 6 elementos na restauração, na atividade física em grupo, bem como a pequena taxa de ocupação de espaços para celebrações religiosas ou espetáculos culturais, por forma a manter-se o afastamento social, também recomendado.

Naturalmente que a etiqueta social também se mantém em vigor, sendo que o álcool-gel e máscara são dois “compagnons de route” imprescindíveis na nossa vida quotidiana, alguns até personalizados a nosso gosto ou à circunstância.

O escutismo não pode esquecer estas normas, bem pelo contrário, deve incrementá-las e, desta forma, aproveitar a oportunidade para revisitar as origens.

Recordemos que Baden-Powell, no primeiro acampamento escutista realizado no verão de 1907, na ilha de Brownsea, no sul de Inglaterra, organizou o campo com 4 pequenos grupos (patrulhas), sendo, cada um deles composto por 5 elementos, um do quais era o líder: “o guia patrulha”. Estes guias reuniam com os adultos para trabalharem os conteúdos de modo que estes fossem capazes de ser os instrutores dos restantes membros da patrulha. Só depois se faziam os jogos entre patrulhas para se apurar a destreza dos jovens na aplicação desses conteúdos a novas realidades, mas também ao desenvolvimento do “espírito de patrulha”, isto é, a união e entreajuda no seio da patrulha, pois a performance da equipa sobrepõe-se a performance individual, bem como a assunção das funções e competências de cada um dos membros.

Hoje, já que temos de viver as nossas reuniões, encontros ou atividades em pequenos grupos, devemos aproveitar estas situações, impostas pelo combate à pandemia, não como um problema em si, mas antes como uma oportunidade para que todos nós (adultos, crianças e jovens) possamos aprofundar a vivência do sistema de “patrulhas” e de “conselhos”. Esta é a designação dada às reuniões onde os jovens são chamados a apresentar, por patrulha, os seus projetos de atividades, onde eles próprios, e só eles, podem escolher, por votação, a atividade que vão desenvolver e constituindo pequenas equipas de especialidade que programam as diversas fases e momentos da atividade que vão viver, desde o reconhecimento do local, da escolha do material adequado, das ementas e dos respetivos víveres até toda a logística de transporte e acomodação de pessoas e bens, da atribuição de tarefas individuais e coletivas, até ao modelo de avaliação da atividade.

Depois das fases de escolha e de preparação da atividade, tendo passado algumas semanas ou meses, dependendo do grau de complexidade e exigência, entra-se na fase da realização, ou vivência da atividade, onde se observa a aplicação das aprendizagens a situações do quotidiano, tantas vezes trabalhadas na fase anterior. É a alegria de ver que o esforço produzido na preparação deu os seus frutos, ainda que, aqui ou ali, tomemos consciência que podíamos ter feito mais e melhor.

Terminada a aventura há que cuidar do material para que esteja pronto para a próxima, seguindo-se o momento da avaliação de forma individual, seguido da partilha em patrulha e depois cada guia de patrulha leva a conselho de guias as avaliações dos pequenos grupos e consolida-se a avaliação final da atividade.

Desta, deve resultar o reconhecimento do progresso individual de cada elemento bem como as recomendações de melhoria para atividades futuras.

Em tempos normais este processo culminaria com uma confraternização entre todos os elementos da Secção, para a qual também eram convidadas as famílias dos jovens onde os guias apresentavam as conclusões da avaliação e os resultados obtidos e o chefe de Unidade aproveita para evidenciar o progresso realizado, entregando, se fosse o caso, as respetivas insígnias. O encontro terminaria com um pequeno lanche preparado pelas patrulhas.

Hoje, este “happy end” deverá ser realizado em cada uma das patrulhas, reunidas presencialmente, mas em espaços diferentes, estando ligadas entre si de forma digital, assim como os seus familiares. Claro que não será um momento tão efusivo, temos que ter presente as palavras de Fernando Pessoa: “mas o melhor do mundo são as crianças” e, por isso, a primeira obrigação de todos nós é a sua proteção.

 


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------




Outros artigos neste LINK


segunda-feira, 19 de abril de 2021

Folhinha nº 709 de 19 a 25 de abril de 2021

Folhinha Interparoquial nº 709 de 19 a 25 de abril de 2021

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


-Quem desejar intenções de missa pode fazê-lo na Inscrição via e-mail, tel. ou no próprio dia, junto da Equipa de Acolhimento..






segunda-feira, 12 de abril de 2021

Folhinha nº 708 de 12 a 18 de abril de 2021

Folhinha Interparoquial nº 708 de 12 a 18 de abril de 2021

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


-Quem desejar intenções de missa pode fazê-lo na Inscrição via e-mail, tel. ou no próprio dia, junto da Equipa de Acolhimento..





sexta-feira, 9 de abril de 2021

Primavera de Esperança

“Primavera de Esperança”

por: Carlos Alberto Lopes Pereira
artigo publicado hoje 9 de abril 2021 no jornal diário "Correio do Minho"


A primavera, até porque sucede ao inverno, é sempre um tempo de esperança. A natureza renasce, após um período de hibernação, marcando um novo ciclo de vida que todos desejamos melhor que o ano anterior. No caso concreto desta primavera este desejo é ainda maior porque o outono anterior foi “produtivo” da disseminação do coronavírus e as consequências foram as que conhecemos e nos marcaram profundamente.

A primavera surgiu com a esperança da vacinação e com uma estratégia de combate à propagação da covid-19 que mostrou eficácia e logo todos sonhamos com um desconfinamento cuidado e acompanhado, para evitar a repetição dos erros cometidos. Cada um de nós parece mais consciente que evitar o contágio depende muitíssimo mais do “eu” do que do “outro” e, deste modo, a nossa esperança parecer assentar sobre bases mais sólidas do que há 10 meses quando iniciamos o primeiro desconfinamento. Nessa altura parecíamos uns “super-heróis” imunes a tudo, todos conhecemos o “período das trevas” consequência desses comportamentos que agora a maioria dos portugueses parece rejeitar.

No escutismo também estamos a preparar este desconfinamento, enquanto movimento de educação não formal, segundo a terminologia usada pela ONU, decidiu-se que se utilizaria o calendário estabelecido para o ensino básico e para o ensino secundário, pelas competentes entidades públicas, por ser aquele que cobre as mesmas faixas etárias de lobitos e exploradores e pioneiros e caminheiros.

Claro que temos consciência que as escolas e os agrupamentos são realidades completamente distintas onde praticamente apenas estas faixas são o elemento comum além serem público alvo da escola e do escutismo, crianças, adolescente jovens e jovens adultos. Todos sabemos que a frequência da escola no 1º, 2º e 3º ciclos e secundário é obrigatória enquanto no escutismo esta presença é livre e voluntária. A escola, enquanto organização nacional depende, apesar dos inúmeros progressos verificados, de um modelo hierárquico muito vertical, construído de cima para baixo, sendo que o poder emana da hierarquia para a base, enquanto no escutismo a sua força motriz está na base, isto é, nos agrupamentos, estando as estruturas de núcleo, regional e nacional ao serviço destas.

Da mesma forma, é o Ministério da Educação que define programas, conteúdos, métodos de avaliação e ainda promove uma aferição do sistema. No escutismo isto não acontece assim, há um programa educativo que baliza o método escutista, onde se estabelecem os objetivos finais de dada uma das quatro Secções, mas são os lobitos, os exploradores, os pioneiros e os caminheiros que escolhem os percursos educativos, as atividades e os jogos que os sustentam e que procedem à avaliação entre pares do progresso (individual e coletivo) conseguido. Dentro de cada Secção os elementos não estão agrupados nem por grupos de idades nem por níveis de conhecimentos, mas apenas se constituem na célula base da Unidade, pequeno grupo a que chamamos: bando, patrulha, equipa e tribo.

Neste momento, cada uma das Secções, está a preparar o seu plano de desconfinamento, recorrendo a uma das plataformas digitais de comunicação simultânea, para realizar reuniões de patrulha, de conselho de guias, de pais e da equipa de animação, para verificar se há condições para iniciar atividades presenciais, preferencialmente ao ar livre ou na sede, uma sala para cada patrulha, capaz de suportar as exigências do distanciamento social, arejada, limpa e desinfetada e com os materiais recomendados. O nível central do CNE preparou e distribuiu por todos os agrupamentos brochuras que permitem aos dirigentes observarem se todas as condições necessárias determinadas pela DGS são observadas.

Depois destes trabalhos preparatórios, o órgão executivo do Agrupamento reúne-se e elabora o plano de contingência, a partir de documento base previamente distribuído pelos serviços centrais do movimento, que depois de aprovado será distribuído pelos adultos das equipas de animação de cada Secção e por todos os guias das quatro Secções. Serão ainda copiados cartazes para afixar em todas as salas e espaços utilizados quer por crianças e jovens quer por adultos.

Uma vez por mês, nas reuniões dos conselhos de guias, de equipas de animação e de Agrupamento, estes documentos serão revisitados e estão sujeitos, de forma permanente a um processo de melhoria. Temos consciência que nós não dependemos só de nós, mas sabemos que todos os outros podem sofrer com a desatenção de cada um de nós.

 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------




Outros artigos neste LINK



segunda-feira, 5 de abril de 2021

Folhinha Interparoquial nº 707 de 6 a 11 de abril de 2021

Folhinha Interparoquial nº 707 de 6 a 11 de abril de 2021

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


-Quem desejar intenções de missa pode fazê-lo na Inscrição via e-mail, tel. ou no próprio dia, junto da Equipa de Acolhimento..






sexta-feira, 2 de abril de 2021

Celebração da Paixão e Morte do Senhor : Semana Santa Braga 2021


Transmissão em direto da Missa de Domingo de Ramos a partir da Sé Catedral de Braga, presidida pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga.
À mesma hora em que Cristo expirou, os cristãos celebram o mistério da sua Morte redentora. Não há Missa, como Seu memorial, mas comemoração direta, integrando a sequência do atos seguintes:
1ª Parte – Liturgia da Palavra 2ª Parte – Oração universal 3ª Parte – Adoração da Cruz Este ano, por causa da pandemia, só o presidente da celebração beija a cruz.
(Este ano não se realizou a Procissão Teofórica do Enterro)
4ª Parte – Comunhão eucarística Segue-se o canto de Vésperas.