Folhinha interparoquial nº 836 de 1 a 7 janeiro de 2024
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domingo, 31 de dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 836 de 1 a 7 janeiro de 2024
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 835 de 25 a 31 dezembro de 2023
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
A Espiritualidade no Escutismo
“A Espiritualidade no Escutismo"
artigo publicado a 22 de dezembro 2023 no jornal diário "Correio do Minho"
Antes de mais contextualizar que Baden-Powell criou, em 1907, o Escutismo (para Rapazes) e, em 1909, (para Raparigas), sob a designação de Guidismo.
O seu livro “Escutismo para Rapazes”, que ainda hoje é base do Escutismo, tem, curiosamente, como subtítulo: “Manual de Educação Cívica pela Vida ao Ar Livre”, nele Baden-Powell escreve: «O homem de pouco vale, se não acreditar em Deus e obedecer às suas leis. Por isso todo o escuteiro deve ter uma religião».
Hoje, a Constituição Mundial da Organização Escutista define:
No ponto 1, do seu primeiro artigo define que «O Movimento escutista é um movimento educativo para os jovens, baseado no voluntariado; é um movimento de carácter não político, aberto a todos sem distinção de origem, de raça ou de credo, em conformidade com as finalidades, princípios e método tal como concebidos pelo Fundador (...).»
No 2º artigo da Constituição Mundial do Escutismo, define, no ponto 1, que o Movimento está assente em três Princípios fundamentais sendo o primeiro: «o dever para com Deus» e estabelece que: «a adesão a princípios espirituais, a fidelidade à religião que os exprime e a aceitação dos deveres deles decorrentes», a todos vinculam.
Em 1908, o fundador do escutismo, a pesar de cristão, não quis delimitar o conceito de Deus, de tal forma que este se aplica a todas as religiões monoteístas, mas igualmente às que não são monoteístas ou ainda às religiões/filosofias não teístas.
Por isso, no livro “Auxiliar do Chefe-Escuta”, publicado em 1920, o fundador escreve: «Podem surgir muitas dificuldades sobre a definição do ensino religioso no Escutismo, onde existem tantas confissões diferentes, (...) Mas insistimos na observância e na prática da religião professada pelo jovem, qualquer que ela seja.» (p.160, 6ª edição, 2011).
Não fora esta postura de abertura, de certa forma um ecumenismo “avant la lettre” e, hoje, seria provavelmente impensável um Movimento Escutista Mundial, tal como o conhecemos, caracterizado, quanto à sua presença no mundo, em dois documentos disponibilizados pelo Bureau Mundial de Escutismo: “Current WOSM Members.xlsx” e “Around the World.xlsx”, na sua página oficial: https://directory.scout.org/contacts, dá-nos conta que há:
• 228 associações ou federações escutistas,
Localizadas em:
• 174 países,
• 18 pequenos países ou protetorados e
• 38 territórios integrados em alguns dos 174 países referenciados,
Há ainda:
• 13 países que poderão vir a ser reconhecidos como membros da família escutista,
• 1 país que não tem escutismo, mas há contactos oficiais permanentes (entre a Organização Mundial do Escutismo e estado do Vaticano),
• 5 países onde não há escutismo, nem previsões de vir a haver.
Com esta diversidade o escutismo no mundo acolhe diversas espiritualidades, desde as mais ligadas às diversas religiões, até às novas “espiritualidades laicas” que, muitas vezes significam um distanciamento das religiões, que alguns autores designam como a espiritualidade “Nova Era” ou “New Age”.
Relativamente a Portugal e à associação na qual me integro, o Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, a “Espiritualidade de inspiração Cristã” está presente através um percurso proposto a crianças e jovens: “O Caminho do Homem Novo”, que, de forma muito sumária pode ser apresentado da seguinte forma:
• os Lobitos (crianças dos 6 aos 10 anos), na etapa “O louvor ao Criador”, são desafiados a louvar Deus-Criador, descobrindo-O em tudo o que O rodeia;
• os Exploradores (pré-adolescentes dos 10 aos 14 anos), na etapa “A descoberta da Terra Prometida”, são desafiados a aceitar a Aliança que conduz à descoberta da Terra Prometida;
• os Pioneiros (adolescentes dos 14 aos 18 anos), são desafiados a assumir o seu papel na construção da Igreja de Cristo;
• os Caminheiros (jovens adultos dos 18 aos 22 anos) são desafiados a viver a vida do Homem Novo, vivendo cristãmente todas as dimensões do seu ser.
Finalmente, no CNE olhamos para as crianças e os jovens que nos são confiadas de forma integral, onde todas as 6 áreas de desenvolvimento (Físico, Afetivo, Caráter, Espiritual, Intelectual e Social) têm que ser desenvolvidas no seu conjunto e em simultâneo, sem a exclusão nenhuma delas.
P.S.: Nesta quadra natalícia, e dentro da espiritualidade de cada um, não posso deixar de apresentar votos de um Santo Natal e Feliz Ano Novo, à equipa do Correio do Minho e aos seus estimados leitores.
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 834 de 18 a 24 dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 834 de 18 a 24 dezembro de 2023
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 833 de 11 a 17 dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 833 de 11 a 17 dezembro de 2023
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 832 de 4 a 10 dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 832 de 4 a 10 dezembro de 2023
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
A Educação Escutista para a Cidadania Solidária
“A Educação Escutista para a Cidadania Solidária"
artigo publicado a 24 de novembro 2023 no jornal diário "Correio do Minho"
Foi neste ambiente de liberdade e de responsabilidade que há 100 anos foi fundado, em Portugal, o Corpo de Scouts Católicos Portugueses, designação de 1923, e que, de então para cá, tem vindo a desenvolver-se e a afirmar-se como um instrumento de educação social e cristã.
Nos nossos dias, queremos dar sentido a este caminho iniciado e, tal como a Natureza, queremos que o escutismo renasça, todos os anos com a primavera, cada vez mais forte, mais útil e mais belo nas nossas Unidades, no respeito valorizador do trabalho dos que nos antecederam e que, só ele, permitiu percorrermos todos estes caminhos e mantermos este sentido de prosseguirmos, unidos, construindo esta longa Caminhada coletiva, sempre inacabada, ao serviço dos Homens e de Deus.
Sendo o Corpo Nacional de Escutas um Movimento da Igreja e, como tal, queremos estar sintonizados com as pastorais diocesanas, conscientes do nosso papel de educadores de crianças e jovens comprometidos com os Valores da Boa Nova e ser seus divulgadores nas vivências e nas ações da vida quotidiana de cada um.
Acreditamos que, tal como os peregrinos (caminhantes da simplicidade, dos valores e da fé) desenvolvendo o sentido da entreajuda e da cooperação, criaremos novos instrumentos de animação pedagógica para que, etapa a etapa, possamos chegar ao “santuário” da nossa missão de educadores cristãos: “ajudando as crianças e jovens a (auto)formarem-se numa cidadania social assumidamente interventiva e solidária à Luz da fé professada”.
Continuamos a pensar que o Escutismo não se realiza numa qualquer estrutura Nacional, Regional ou de Núcleo, faz-se, melhor, vivesse nos Bandos, nas Patrulhas, nas Equipas e nas Tribos, isto é nas Unidades.
À Estrutura Nacional cumpre a difícil tarefa de produzir instrumentos de formação e de animação para os adultos, as crianças e os jovens em sintonia com o programa educativo, facilitando e enriquecendo a aplicação do método escutista em cada um dos seus oito pilares e no respeito pelo pensamento d Baden-Powell e em sintonia com a evolução da sociedade. Às Regiões e aos Núcleos assiste a grata tarefa de levar aos Agrupamentos a aplicação das orientações emanadas do nível nacional dando-lhe uma visão operacional para que os dirigentes locais possam valorizar e potencializar a aplicação do método escutista nas respetivas Unidades: Alcateia, Expedição, Comunidade ou Clã, de acordo com as especificações de cada uma delas.
Num mundo cada vez mais global e evoluindo de forma permanente e cada vez mais vertiginosa, temos que ter ao nível nacional a ingrata tarefa de montar um observatório que forneça os elementos necessários, para alimentar um processo de renovação permanente, para que o Movimento se reveja, cada vez mais na Fraternidade Universal apresentada pelo Fundador, a grande mobilizadora de uma educação ativa para a tolerância, a compreensão e a amizade. Enfim, tem que se evoluir da cidadania de um povo ou de um país, para uma cidadania global ou universal, onde cada um tem os mesmos direitos e deveres de todos os outros onde as diversas religiões deverão ter um papel aglutinador na Fé, na Esperança e na Caridade.
Se, no Escutismo, nos conseguirmos aproximar do perfil deste Cidadão que cria laços de aproximação ao outro, desenvolvendo as capacidades de dar e de receber, acreditando na expressão de Saint-Exupéry: «O amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte», então poderemos dizer: «Somos simples trabalhadores, porque não fizemos mais do que a nossa obrigação»” (Lc 17, 10).
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 831 de 27 novembro a 3 dezembro de 2023
Folhinha interparoquial nº 831 de 27 novembro a 3 dezembro de 2023
terça-feira, 21 de novembro de 2023
Falecimento do Dirigente Paulo Renato do 661
Os Escuteiros de Nogueiró enviam um abraço forte de solidariedade e sentidas condolências a toda a família e amigos do Chefe Paulo Renato, bem como a todo o agrupamento 661 Cne Rendufe Escutismo. Que o Chefe Divino acolha o Chefe Paulo Renato no acampamento eterno e nossa Senhora Mãe dos Escutas conforte e ampare sua esposa, filhos e restante família nesta hora de dor e luto.
domingo, 19 de novembro de 2023
Luz da Paz de Belém - PASSO A PASSO 2023
Há mais de dois mil anos, nasceu em Belém uma Luz que encheu de esperança toda a Humanidade. Hoje o mundo vive entre conflitos, guerras e egoísmos que nos fazem esquecer a mensagem de paz e amor que Jesus nos deixou.
A iniciativa da Luz da Paz de Belém, surgiu como um programa de beneficência com o nome Luz na Escuridão, dedicado a apoiar crianças necessitadas na Áustria. Desde então, todos os anos, uma criança oriunda do norte da Áustria recolhe a Luz na gruta da Natividade em Belém, onde Jesus nasceu, e leva-a para a Áustria onde esta é partilhada numa grande cerimónia ecuménica realizada em Viena.
Delegações escutistas e guidistas de toda a Europa participam na celebração de Viena para levar a Luz aos seus respectivos países, como uma mensagem de Paz. Nas suas terras, as Guias e os Escuteiros partilham a Luz e levam a Luz a outras igrejas, casas particulares, hospitais, residências de idosos, prisões, lugares públicos e de importância cultural e política ou a qualquer lugar onde seja apreciado o seu significado.
fica aqui o registo DO PERCURSO: (iremos actualizando)
18 - novembro 2023 - Devido à situação no Médio Oriente, A candeia que transporta a chama foi acesa na gruta da natividade em Belém por uma criança de Belém, Pillar Jarayseh, e depois entregue a Michael Putz, a criança Austríaca eleita para transportar este símbolo de fraternidade e paz mundial na Austria e partilhá-la pelas delegações Internacionais.
-09 dezembro 2023 - Cerimónia Mundial de Partilha da Chama da Luz da Paz de Belém - Linz - Áustria.
- 10 dezembro 2023 - Cerimónia Nacional do CNE - 16h no Pavilhão Municipal José Natário - Viana do Castelo