quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

A CULTURA DO CUIDADO COMO PERCURSO DE PAZ - Papa Francisco para o 54º Dia Mundial da Paz

 MENSAGEM DO SANTO PADRE

FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO
54º DIA MUNDIAL DA PAZ

1º DE JANEIRO DE 2021

 

A CULTURA DO CUIDADO COMO PERCURSO DE PAZ

 

1. Aproximando-se o Ano Novo, desejo apresentar as minhas respeitosas saudações aos Chefes de Estado e de Governo, aos responsáveis das Organizações Internacionais, aos líderes espirituais e fiéis das várias religiões, aos homens e mulheres de boa vontade. Para todos formulo os melhores votos, esperando que o ano de 2021 faça a humanidade progredir no caminho da fraternidade, da justiça e da paz entre as pessoas, as comunidades, os povos e os Estados.

O ano de 2020 ficou marcado pela grande crise sanitária da Covid-19, que se transformou num fenómeno plurissectorial e global, agravando fortemente outras crises inter-relacionadas como a climática, alimentar, económica e migratória, e provocando grandes sofrimentos e incómodos. Penso, em primeiro lugar, naqueles que perderam um familiar ou uma pessoa querida, mas também em quem ficou sem trabalho. Lembro de modo especial os médicos, enfermeiras e enfermeiros, farmacêuticos, investigadores, voluntários, capelães e funcionários dos hospitais e centros de saúde, que se prodigalizaram – e continuam a fazê-lo – com grande fadiga e sacrifício, a ponto de alguns deles morrerem quando procuravam estar perto dos doentes a fim de aliviar os seus sofrimentos ou salvar-lhes a vida. Ao mesmo tempo que presto homenagem a estas pessoas, renovo o apelo aos responsáveis políticos e ao sector privado para que tomem as medidas adequadas a garantir o acesso às vacinas contra a Covid-19 e às tecnologias essenciais necessárias para dar assistência aos doentes e a todos aqueles que são mais pobres e mais frágeis.[1]

É doloroso constatar que, ao lado de numerosos testemunhos de caridade e solidariedade, infelizmente ganham novo impulso várias formas de nacionalismo, racismo, xenofobia e também guerras e conflitos que semeiam morte e destruição.

Estes e outros acontecimentos, que marcaram o caminho da humanidade no ano de 2020, ensinam-nos a importância de cuidarmos uns dos outros e da criação a fim de se construir uma sociedade alicerçada em relações de fraternidade. Por isso, escolhi como tema desta mensagem «a cultura do cuidado como percurso de paz»; a cultura do cuidado* para erradicar a cultura da indiferença, do descarte e do conflito, que hoje muitas vezes parece prevalecer.

2. Deus Criador, origem da vocação humana ao cuidado

Em muitas tradições religiosas, existem narrativas que se referem à origem do homem, à sua relação com o Criador, com a natureza e com os seus semelhantes. Na Bíblia, o livro do Génesis revela, desde o início, a importância do cuidado ou da custódia no projeto de Deus para a humanidade, destacando a relação entre o homem (’adam) e a terra (’adamah) e entre os irmãos. Na narração bíblica da criação, Deus confia o jardim «plantado no Éden» (cf. Gn 2, 8) às mãos de Adão com o encargo de «o cultivar e guardar» (Gn 2, 15). Isto significa, por um lado, tornar a terra produtiva e, por outro, protegê-la e fazê-la manter a sua capacidade de sustentar a vida.[2] Os verbos «cultivar» e «guardar» descrevem a relação de Adão com a sua casa-jardim e indicam também a confiança que Deus deposita nele fazendo-o senhor e guardião de toda a criação.

O nascimento de Caim e Abel gera uma história de irmãos, cuja relação em termos de tutela ou custódia será vivida negativamente por Caim. Depois de ter assassinado o seu irmão Abel, a Deus que lhe pergunta por ele, Caim responde: «Sou, porventura, guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9).[3] Com certeza! Caim é o «guarda» de seu irmão. «Nestas narrações tão antigas, ricas de profundo simbolismo, já estava contida a convicção atual de que tudo está inter-relacionado e o cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros».[4]

3. Deus Criador, modelo do cuidado

A Sagrada Escritura apresenta Deus, além de Criador, como Aquele que cuida das suas criaturas, em particular de Adão, Eva e seus filhos. O próprio Caim, embora caia sobre ele a maldição por causa do crime que cometera, recebe como dom do Criador um sinal de proteção, para que a sua vida seja salvaguardada (cf. Gn 4, 15). Este facto, ao mesmo tempo que confirma a dignidade inviolável da pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus, manifesta também o plano divino para preservar a harmonia da criação, porque «a paz e a violência não podem habitar na mesma morada».[5]

É precisamente o cuidado da criação que está na base da instituição do Shabbat que, além de regular o culto divino, visava restabelecer a ordem social e a solicitude pelos pobres (Gn 2, 1-3; Lv 25, 4). A celebração do Jubileu, quando se completava o sétimo ano sabático, consentia uma trégua à terra, aos escravos e aos endividados. Neste ano de graça, cuidava-se dos mais vulneráveis, oferecendo-lhes uma nova perspetiva de vida, para que não houvesse qualquer necessitado entre o povo (cf. Dt 15, 4).

Digna de nota é também a tradição profética, onde o auge da compreensão bíblica da justiça se manifesta na forma como uma comunidade trata os mais frágeis no seu seio. É por isso que particularmente Amós (2, 6-8; 8) e Isaías (58) erguem continuamente a voz em prol de justiça para os pobres, que, pela sua vulnerabilidade e falta de poder, são ouvidos só por Deus, que cuida deles (cf. Sal 34, 7; 113, 7-8).

4. O cuidado no ministério de Jesus

A vida e o ministério de Jesus encarnam o ápice da revelação do amor do Pai pela humanidade (Jo 3,16). Na sinagoga de Nazaré, Jesus manifestou-Se como Aquele que o Senhor consagrou e enviou a «anunciar a Boa-Nova aos pobres», «a proclamar a libertação aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos» (Lc 4, 18). Estas ações messiânicas, típicas dos jubileus, constituem o testemunho mais eloquente da missão que o Pai Lhe confiou. Na sua compaixão, Cristo aproxima-Se dos doentes no corpo e no espírito e cura-os; perdoa os pecadores e dá-lhes uma nova vida. Jesus é o Bom Pastor que cuida das ovelhas (cf. Jo 10, 11-18; Ez 34, 1-31); é o Bom Samaritano que Se inclina sobre o ferido, trata das suas feridas e cuida dele (cf. Lc 10, 30-37).

No ponto culminante da sua missão, Jesus sela o seu cuidado por nós, oferecendo-Se na cruz e libertando-nos assim da escravidão do pecado e da morte. Deste modo, com o dom da sua vida e o seu sacrifício, abriu-nos o caminho do amor e disse a cada um: «Segue-Me! Faz tu também o mesmo» (cf. Lc 10, 37).

5. A cultura do cuidado, na vida dos seguidores de Jesus

As obras de misericórdia espiritual e corporal constituem o núcleo do serviço de caridade da Igreja primitiva. Os cristãos da primeira geração praticavam a partilha para não haver entre eles alguém necessitado (cf. At 4, 34-35) e esforçavam-se por tornar a comunidade uma casa acolhedora, aberta a todas as situações humanas, disposta a ocupar-se dos mais frágeis. Assim, tornou-se habitual fazer ofertas voluntárias para alimentar os pobres, enterrar os mortos e nutrir os órfãos, os idosos e as vítimas de desastres, como os náufragos. E em períodos sucessivos, quando a generosidade dos cristãos perdeu um pouco do seu ímpeto, alguns Padres da Igreja insistiram que a propriedade é pensada por Deus para o bem comum. Santo Ambrósio afirmava que «a natureza concedeu todas as coisas aos homens para uso comum. (…) Portanto, a natureza produziu um direito comum para todos, mas a ganância tornou-o um direito de poucos».[6] Superadas as perseguições dos primeiros séculos, a Igreja aproveitou a liberdade para inspirar a sociedade e a sua cultura. «As necessidades da época exigiam novas energias ao serviço da caridade cristã. As crónicas históricas relatam inúmeros exemplos de obras de misericórdia. De tais esforços conjuntos, resultaram numerosas instituições para alívio das várias necessidades humanas: hospitais, albergues para os pobres, orfanatos, lares para crianças, abrigos para forasteiros, e assim por diante».[7]

6. Os princípios da doutrina social da Igreja como base da cultura do cuidado

diakonia das origens, enriquecida pela reflexão dos Padres e animada, ao longo dos séculos, pela caridade operosa de tantas luminosas testemunhas da fé, tornou-se o coração pulsante da doutrina social da Igreja, proporcionando a todas as pessoas de boa vontade um precioso património de princípios, critérios e indicações, donde se pode haurir a «gramática» do cuidado: a promoção da dignidade de toda a pessoa humana, a solidariedade com os pobres e indefesos, a solicitude pelo bem comum e a salvaguarda da criação.

* O cuidado como promoção da dignidade e dos direitos da pessoa

«O conceito de pessoa, que surgiu e amadureceu no cristianismo, ajuda a promover um desenvolvimento plenamente humano. Porque a pessoa exige sempre a relação e não o individualismo, afirma a inclusão e não a exclusão, a dignidade singular, inviolável e não a exploração».[8] Toda a pessoa humana é fim em si mesma, e nunca um mero instrumento a ser avaliado apenas pela sua utilidade: foi criada para viver em conjunto na família, na comunidade, na sociedade, onde todos os membros são iguais em dignidade. E desta dignidade derivam os direitos humanos, bem como os deveres, que recordam, por exemplo, a responsabilidade de acolher e socorrer os pobres, os doentes, os marginalizados, o nosso «próximo, vizinho ou distante no espaço e no tempo».[9]

* O cuidado do bem comum

Cada aspeto da vida social, política e económica encontra a sua realização, quando se coloca ao serviço do bem comum, isto é do «conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição».[10] Por conseguinte os nossos projetos e esforços devem ter sempre em conta os efeitos sobre a família humana inteira, ponderando as suas consequências para o momento presente e para as gerações futuras. Quão verdadeiro e atual seja tudo isto, no-lo mostra a pandemia Covid-19, perante a qual «nos demos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados mas ao mesmo tempo importantes e necessários, todos chamados a remar juntos»,[11] porque «ninguém se salva sozinho»[12] e nenhum Estado nacional isolado pode assegurar o bem comum da própria população.[13]

* O cuidado através da solidariedade

A solidariedade exprime o amor pelo outro de maneira concreta, não como um sentimento vago, mas como «a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum, ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos».[14] A solidariedade ajuda-nos a ver o outro – quer como pessoa quer, em sentido lato, como povo ou nação – não como um dado estatístico, nem como meio a usar e depois descartar quando já não for útil, mas como nosso próximo, companheiro de viagem, chamado a participar, como nós, no banquete da vida, para o qual todos somos igualmente convidados por Deus.

* O cuidado e a salvaguarda da criação

A encíclica Laudato si’ reconhece plenamente a interconexão de toda a realidade criada, destacando a exigência de ouvir ao mesmo tempo o grito dos necessitados e o da criação. Desta escuta atenta e constante pode nascer um cuidado eficaz da terra, nossa casa comum, e dos pobres. A propósito, desejo reiterar que «não pode ser autêntico um sentimento de união íntima com os outros seres da natureza, se ao mesmo tempo não houver no coração ternura, compaixão e preocupação pelos seres humanos».[15] Na verdade «paz, justiça e salvaguarda da criação são três questões completamente ligadas, que não se poderão separar para ser tratadas individualmente, sob pena de cair novamente no reducionismo».[16]

7. A bússola para um rumo comum

Assim, num tempo dominado pela cultura do descarte e perante o agravamento das desigualdades dentro das nações e entre elas,[17] gostaria de convidar os responsáveis das Organizações internacionais e dos Governos, dos mundos económico e científico, da comunicação social e das instituições educativas a pegarem nesta «bússola» dos princípios acima lembrados para dar um rumo comum ao processo de globalização, «um rumo verdadeiramente humano».[18] Na verdade, este permitiria estimar o valor e a dignidade de cada pessoa, agir conjunta e solidariamente em prol do bem comum, aliviando quantos padecem por causa da pobreza, da doença, da escravidão, da discriminação e dos conflitos. Através desta bússola, encorajo todos a tornarem-se profetas e testemunhas da cultura do cuidado, a fim de preencher tantas desigualdades sociais. E isto só será possível com um forte e generalizado protagonismo das mulheres na família e em todas as esferas sociais, políticas e institucionais.

bússola dos princípios sociais, necessária para promover a cultura do cuidado, vale também para as relações entre as nações, que deveriam ser inspiradas pela fraternidade, o respeito mútuo, a solidariedade e a observância do direito internacional. A este respeito, hão de ser reafirmadas a proteção e a promoção dos direitos humanos fundamentais, que são inalienáveis, universais e indivisíveis.[19]

Deve ser recordado também o respeito pelo direito humanitário, sobretudo nesta fase em que se sucedem, sem interrupção, conflitos e guerras. Infelizmente, muitas regiões e comunidades já não se recordam dos tempos em que viviam em paz e segurança. Numerosas cidades tornaram-se um epicentro da insegurança: os seus habitantes fatigam a manter os seus ritmos normais, porque são atacados e bombardeados indiscriminadamente por explosivos, artilharia e armas ligeiras. As crianças não podem estudar. Homens e mulheres não podem trabalhar para sustentar as famílias. A carestia lança raízes em lugares onde antes era desconhecida. As pessoas são obrigadas a fugir, deixando para trás não só as suas casas, mas também a sua história familiar e as raízes culturais.

As causas de conflitos são muitas, mas o resultado é sempre o mesmo: destruição e crise humanitária. Temos de parar e interrogar-nos: O que foi que levou a sentir o conflito como algo normal no mundo? E, sobretudo, como converter o nosso coração e mudar a nossa mentalidade para procurar verdadeiramente a paz na solidariedade e na fraternidade?

Quanta dispersão de recursos para armas, em particular para as armas nucleares,[20] recursos que poderiam ser utilizados para prioridades mais significativas a fim de garantir a segurança das pessoas, como a promoção da paz e do desenvolvimento humano integral, o combate à pobreza, o remédio das carências sanitárias! Aliás, também isto é evidenciado por problemas globais, como a atual pandemia Covid-19 e as mudanças climáticas. Como seria corajosa a decisão de criar «um “Fundo mundial” com o dinheiro que se gasta em armas e outras despesas militares, para poder eliminar a fome e contribuir para o desenvolvimento dos países mais pobres»![21]

8. Para educar em ordem à cultura do cuidado

A promoção da cultura do cuidado requer um processo educativo, e a bússola dos princípios sociais constitui, para o efeito, um instrumento fiável para vários contextos relacionados entre si. A propósito, gostaria de fornecer alguns exemplos:

A educação para o cuidado nasce na família, núcleo natural e fundamental da sociedade, onde se aprende a viver em relação e no respeito mútuo. Mas a família precisa de ser colocada em condições de poder cumprir esta tarefa vital e indispensável.

Sempre em colaboração com a família, temos outros sujeitos encarregados da educação como a escola e a universidade e analogamente, em certos aspetos, os sujeitos da comunicação social.[22] São chamados a transmitir um sistema de valores fundado no reconhecimento da dignidade de cada pessoa, de cada comunidade linguística, étnica e religiosa, de cada povo e dos direitos fundamentais que dela derivam. A educação constitui um dos pilares de sociedades mais justas e solidárias.

As religiões em geral, e os líderes religiosos em particular, podem desempenhar um papel insubstituível na transmissão aos fiéis e à sociedade dos valores da solidariedade, do respeito pelas diferenças, do acolhimento e do cuidado dos irmãos mais frágeis. Recordo, a propósito, as palavras que o Papa Paulo VI proferiu no Parlamento do Uganda em 1969: «Não temais a Igreja; esta honra-vos, educa-vos cidadãos honestos e leais, não fomenta rivalidades nem divisões, procura promover a liberdade sadia, a justiça social, a paz; se tem alguma preferência é pelos pobres, a educação dos pequeninos e do povo, o cuidado dos atribulados e desvalidos».[23]

A todas as pessoas empenhadas no serviço das populações, nas organizações internacionais, governamentais e não governamentais, com uma missão educativa, e a quantos trabalham, pelos mais variados títulos, no campo da educação e da pesquisa, renovo o meu encorajamento para que se possa chegar à meta duma educação «mais aberta e inclusiva, capaz de escuta paciente, diálogo construtivo e mútua compreensão».[24] Espero que este convite, dirigido no contexto do Pacto Educativo Global, encontre ampla e variegada adesão.

9. Não há paz sem a cultura do cuidado

cultura do cuidado, enquanto compromisso comum, solidário e participativo para proteger e promover a dignidade e o bem de todos, enquanto disposição a interessar-se, a prestar atenção, disposição à compaixão, à reconciliação e à cura, ao respeito mútuo e ao acolhimento recíproco, constitui uma via privilegiada para a construção da paz. «Em muitas partes do mundo, fazem falta percursos de paz que levem a cicatrizar as feridas, há necessidade de artesãos de paz prontos a gerar, com criatividade e ousadia, processos de cura e de um novo encontro».[25]

Neste tempo, em que a barca da humanidade, sacudida pela tempestade da crise, avança com dificuldade à procura dum horizonte mais calmo e sereno, o leme da dignidade da pessoa humana e a «bússola» dos princípios sociais fundamentais podem consentir-nos de navegar com um rumo seguro e comum. Como cristãos, mantemos o olhar fixo na Virgem Maria, Estrela do Mar e Mãe da Esperança. Colaboremos, todos juntos, a fim de avançar para um novo horizonte de amor e paz, de fraternidade e solidariedade, de apoio mútuo e acolhimento recíproco. Não cedamos à tentação de nos desinteressarmos dos outros, especialmente dos mais frágeis, não nos habituemos a desviar o olhar,[26] mas empenhemo-nos cada dia concretamente por «formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros».[27]

Vaticano, 8 de dezembro de 2020.

 

Franciscus




[1] Cf. Francisco, Vídeo-mensagem por ocasião da LXXV Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (25 de setembro de 2020).

* A expressão «cultura do cuidado» aparece na encíclica Laudato si’: «o amor social impele-nos a pensar em grandes estratégias que detenham eficazmente a degradação ambiental e incentivem uma cultura do cuidado que permeie toda a sociedade» (n. 231). Veja-se também o número 229.

[2] Cf. Francisco, Carta enc. Laudato si’ (24 de maio de 2015), 67

[3] Cf. Francisco, «Fraternidade, fundamento e caminho para a paz»Mensagem para a celebração do XLVII Dia Mundial da Paz (1 de janeiro de 2014), 2.

[4] Francisco, Carta enc. Laudato si’ (24 de maio de 2015), 70.

[5] Pont. Conselho «Justiça e Paz», Compêndio da Doutrina Social da Igrejan. 488.

[6] De officiis, 1, 28, 132: PL 16, 67.

[7] K. Bihlmeyer – H. Tüchle, Church History, vol.1 (Westminster, The Newman Press, 1958), 373-374.

[8] Francisco, Discurso aos participantes no Congresso promovido pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, no cinquentenário da «Populorum progressio» (4 de abril de 2017).

[9] Francisco, Mensagem à XXII Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP22) (10 de novembro de 2016. Cf. Mesa Interdicasterial da Santa Sé sobre a ecologia integral, Em marcha pelo cuidado da casa comum; no V aniversário da «Laudato si’» (LEV, 31 de maio de 2020).

[10] Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. sobre a Igreja no mundo contemporâneo Gaudium et spes, 26.

[11] Francisco, Momento Extraordinário de Oração em Tempo de Epidemia (27 de março de 2020).

[12] Ibidem.

[13] Cf. Francisco, Carta enc. Fratelli tutti (3 de outubro de 2020), 8; 153.

[14] São João Paulo II, Carta enc. Sollicitudo rei socialis (30 de dezembro de 1987), 38.

[15] Francisco, Carta enc. Laudato si’ (24 de maio de 2015), 91.

[16] Conferência do Episcopado Dominicano, Carta past. Sobre la relación del hombre con la naturaleza (21 de janeiro de 1987); cf. Francisco, Carta enc. Laudato si’ (24 de maio de 2015), 92.

[17] Cf. Francisco, Carta enc. Fratelli tutti (3 de outubro de 2020), 125.

[18] Ibid., 29.

[19] Cf. Francisco, Mensagem aos participantes na Conferência Internacional «Os direitos humanos no mundo contemporâneo: conquistas, omissões, negações» (Roma, 10 de dezembro de 2018).

[20] Cf. Francisco, Mensagem à Conferência da ONU finalizada a negociar um instrumento juridicamente vinculante sobre a proibição das armas nucleares, que leve à sua total eliminação (23 de março de 2017).

[21] Francisco, Vídeo-mensagem por ocasião do Dia Mundial da Alimentação de 2020 (16 de outubro de 2020).

[22] Cf. Bento XVI, «Educar os jovens para a justiça e a paz», Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz (1 de janeiro de 2012), 2; Francisco, «Vence a indiferença e conquista a paz»Mensagem para o XLIX Dia Mundial da Paz (1 de janeiro de 2016), 6.

[23] Discurso aos Deputados e Senadores do Uganda (Kampala 1 de agosto de 1969).

[24] Francisco, Mensagem para o lançamento do Pacto Educativo (12 de setembro de 2019).

[25] Francisco, Carta enc. Fratelli tutti (3 de outubro de 2020), 225.

[26] Cf. ibid., 64.

[27] Ibid., 96; cf. Francisco, «Fraternidade, fundamento e caminho para a paz»Mensagem para a celebração do XLVII Dia Mundial da Paz (1 de janeiro de 2014), 1.

sábado, 19 de dezembro de 2020

Folhinha nº 696 de 21 dezembro de 2020 a 3 de janeiro de 2021

Folhinha Interparoquial nº 696 de 21 dezembro de 2020 a 3 janeiro 2021

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


-Quem desejar intenções de missa pode fazê-lo na Inscrição via e-mail, tel. ou no próprio dia, junto da Equipa de Acolhimento..







Natal, simplesmente!

Natal, simplesmente!

por: Carlos Alberto Lopes Pereira
artigo publicado a 18 de dezembro 2020 no jornal diário "Correio do Minho"



Em meados de novembro passado, na leitura matinal, sempre apressadas, dos jornais do dia, tropecei, literalmente, num poema cujo título, forte e interpelante, obrigou o meu olhar a regressar ao outro lado da página e a inverter o movimento do mudar de página já iniciado.
O desassossego provocado pelo título “Não haverá Natal?” rapidamente foi evoluindo para a severidade com a resposta do verso imediato “Claro que sim!”. Fiquei encantado com o texto, onde o Pe. Javier Leoz, pároco de São Lourenço, em Pamplona, faz a sua reflexão sobre o Natal de 2020, em forma de poema, sendo a tradução livre do espanhol de frei Acílio Mendes, que decidi transcrever, nesta crónica, a última a publicar antes do Natal:
NÃO HAVERÁ NATAL?
Claro que sim!
Mais silencioso e com mais profundidade,
Mais parecido com o primeiro em que Jesus nasceu em solidão.
Sem muitas luzes na terra,
mas com a da estrela de Belém
fulgurando trilhas de vida em sua imensidão.
Sem cortejos reais colossais,
mas com a humildade de sentir-nos
pastores e servos buscando a Verdade.
Sem grandes mesas e com amargas ausências,
mas com a presença de um Deus que tudo plenificará.
Não haverá natal?
Claro que sim!
Sem as ruas a transbordar,
mas com o coração aquecido
pelo que está por chegar.
Sem barulhos nem ruídos,
propagandas ou foguetes...
mas vivendo o Mistério sem medo
do "covid-herodes" que pretende
tirar-nos até o sonho da esperança.
Haverá Natal porque Deus está ao nosso lado
e partilha, como Cristo no presépio,
nossa pobreza, prova, pranto, angustia e orfandade.
Haverá Natal porque necessitamos
de uma luz divina no meio de tanta escuridão.
A Covid19 nunca poderá chegar ao coração nem à alma
dos que no céu põe sua esperança e seu maior ideal.
Haverá Natal!
Cantaremos nossos cantos natalinos!
Deus nascerá e nos trará a liberdade!


Claro que esta reflexão é marcada pelas mensagens dos textos bíblicos, mas também pelas vivências típicas da tradição social. O que é perfeitamente natural uma vez que a nossa tradição natalícia, celebrando o nascimento do Deus Menino incorporou nesta celebração melhor, nestas celebrações, as tradições das populações que progressivamente se foram cristianizando.


Esta reflexão procura lembrar-nos as origens do Natal: a família que, por causa do recenseamento decretado pelo imperador, se desloca a Belém, para cumprir o seu dever cívico, tendo Maria dado à luz, em condições muito precárias, naquela localidade. Há uma ideia fundamental em todo o texto: a Esperança, uma das virtudes teologais, que o autor explora para fazer de contraponto às consequências da pandemia.


O autor procura transmitir-nos a mensagem que a existência do Natal não depende das condicionantes, por mais terríveis que sejam, impostas pelo “covid-herodes”, mas que o Natal só depende de nós, Javier Loez defende a mesma ideia que Ary dos Santos já imortalizara antes: “Natal é em Dezembro / Mas em Maio pode ser / Natal é em Setembro / É quando um homem quiser” ou Vitorino Nemésio em “Natal chique” onde retoma este mesmo enquadramento “Percorro o dia, que esmorece / Nas ruas cheias de rumor; / Minha alma vã desaparece / Na muita pressa e pouco amor.”


O pároco de São Lourenço vai um pouco mais longe ao estabelecer uma ligação tão íntima entre o humano e o divino na celebração deste Natal que, também podemos encontrar no poema de Santa Teresa d’Ávila: “Nada te perturbe / nada te espante, / tudo passa, / só Deus não muda. / A paciência tudo alcança. / Quem a Deus tem, / nada lhe falta. / Só Deus basta.” ou no poema do Cardeal José Tolentino Mendonça “Para haver Natal” onde podemos encontrar um desafio que nos remete para as origens: “Para haver Natal este natal / talvez seja preciso reaprendermos / coisas tão simples!”.


Que bom seria se em todos os agrupamentos do Corpo Nacional de Escutas e nas comunidades onde estão inseridos este fosse o Natal de 2020.


Aos leitores e aos profissionais do Correio do Minho, votos de Santo e Feliz Natal.


Outros artigos neste LINK


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Folhinha nº 695 de 14 a 20 dezembro de 2020

Folhinha Interparoquial nº 695 de 14 a 20 dezembro de 2020

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


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sábado, 12 de dezembro de 2020

ACIJE e CEA - A NEW CHRISTMAS TIME ✨ - 12 Dezembro 2020 ás 21:30h


12 Dezembro 2020 ás 21:30h

Assiste connosco ao concerto "A New Christmas Time" gravado pela ACIJE - Associação do Coro Infanto-Juvenil de Esporões em colaboração com a CEA - Cooperativa de Ensino Artístico na Capela da Imaculada do Seminário Menor em Braga.

https://youtu.be/L_KA1mkE67E Numa época que se adivinha diferente, pretendemos que as nossas vozes cheguem a todos e, de um modo especial, aqueles que sofrem mais com esta pandemia. Músicos João Bastos - Piano Inês Silva - Violino Margarida Pinto - Violoncelo Júlio Reis - Guitarra Beatriz Martinho - Bateria Maestrinas Ana Emília Teixeira Federica Miranda Obrigada a todos! Feliz Natal! Contactos: 🎵http://www.acije.com/ 🎵acijesporoes@gmail.com 🎵918394571

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Folhinha Interparoquial nº 694 de 7 a 13 dezembro de 2020

Folhinha Interparoquial nº 694 de 7 a 13 dezembro de 2020

Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró.
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias:


-Quem desejar intenções de missa pode fazê-lo na Inscrição via e-mail, tel. ou no próprio dia, junto da Equipa de Acolhimento..




sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O Movimento Escutista Mundial (IV)

O Movimento Escutista Mundial (IV)

por: Carlos Alberto Lopes Pereira
artigo publicado a 04 de dezembro 2020 no jornal diário "Correio do Minho"



Hoje, tal como tinha anunciado, continuarei na análise à Constituição Mundial através do 2º artigo, onde são definidos a adesão, livre e voluntária, a uma Promessa e a uma Lei e o emblema do Escutismo Mundial, uma vez que, na última crónica, já abordei os três Princípios do Escutismo.

No passado, já partilhei, com os leitores, a temática da Promessa e da Lei em vários artigos, mesmo assim, para não os obrigar a uma pesquisa desnecessária, vou apresentar os respetivos enunciados que são usados pelo Corpo Nacional de Escutas:
A Promessa: Prometo, pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por:
1. Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria;
2. Auxiliar o meu semelhante em todas as circunstâncias;
3. Obedecer à Lei do Escuta.

Esta formulação marca um compromisso pessoal do jovem relativamente aos princípios espirituais, sociais e pessoais apresentados pelo escutismo e que abordamos no último artigo. Mas também aos valores propostos na Lei do Escuta. Naturalmente que o escuteiro tem consciência das dificuldades do percurso, por isso, o texto da Promessa coloca-o sob a proteção divina.
Este compromisso marca um caminho, onde o processo de melhoria é constante e permanente, não terminando “ao dobrar de esquina”, sendo para toda a vida, mesmo depois de deixar o Movimento. Estes valores não se esgotam numa com a juventude, nesta, eles moldam a personalidade para que, no futuro, ele seja um cidadão solidariamente ativo à luz da fé professada.

A Lei do Escuta:
1. A Honra do Escuta inspira confiança;
2. O Escuta é leal;
3. O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa ação;
4. O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas;
5. O Escuta é delicado e respeitador;
6. O Escuta protege as plantas e os animais;
7. O Escuta é obediente;
8. O Escuta tem sempre boa disposição de espírito;
9. O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio;
10. O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas ações.

Desta forma simples, mas rica de significados, Baden-Powell apresenta os valores que devem nortear a vida de um escuteiro.
Porque o fundador tinha bem presente as dificuldades da constante vivência destes valores que os enquadra no compromisso que o escuta assume na sua Promessa «fazer todo o possível», com a consciência plena de que “a pedagogia do erro” é um instrumento fundamental para o desenvolvimento de cada pessoa. Assim, este decálogo permite ao jovem ir construindo o seu percurso educativo balizado pelos valores de cidadania, marcados por uma presença constante do humanismo e embebido no quadro de uma ação de liberdade e libertadora. Com a Promessa e a Lei do Escuta, Baden-Powell deixa bem claro o caminho para a felicidade de cada um, lembrando que «o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros», para que, desta forma, cada um procure «deixar o mundo um pouco melhor».

O fundador, no final do livro “Escutismo para Rapazes”, apresenta assim o movimento «O escutismo é uma fraternidade mundial. Um dia qualquer de vós poderá ter ocasião de conhecer escuteiros de muitas nações num Jamboree (termo usual para se designar o acampamento mundial do escutismo)».

Por isso, a Constituição Mundial do Escutismo, descrevo o Emblema do Escutismo Mundial como «o símbolo de pertença ao Movimento Escutista. É constituído por uma flor de lis branca estilizada, envolvida por uma corda mesma cor disposta em círculo e unida na sua parte inferior por um “nó direito”, o conjunto sobre fundo púrpura, e constitui um elemento essencial da identidade de marca do Movimento escutista.»

A flor de fis, num feixe de três pétalas que nos remetem para os três Princípios do Escutismo, unidas no mesmo feixe por uma ligação, símbolo da fraternidade que une todos os escuteiros, sem distinção de classes, raças, nacionalidades ou religiões. Ao centro, a linha vertical, como a agulha da bússola, indica o caminho apropriado, que norteia para se chegar ao destino pretendido. Ora, este percurso também implica a aventura, a descoberta, a orientação, a ação e a delicadeza com os outros. Finalmente, a corda com o “nó direito”, que delimita o infinito da universalidade da Fraternidade Mundial do Escutismo bem como a área de ação onde cada escuteiro exerce a sua missão suplementar sugerida por B.-P. «os escuteiros de todo o mundo são os embaixadores da amizade».


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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Luz da Paz de Belém - PASSO A PASSO 2020

Luz da Paz de Belém - PASSO A PASSO 2020


(actualizado: 20 dezembro 2020 16:42h)



"UNIDOS PELA LUZ, UNIDOS PELA ESPERANÇA"

Há mais de dois mil anos, nasceu em Belém uma Luz que encheu de esperança toda a Humanidade. Hoje o mundo vive entre conflitos, guerras e egoísmos que nos fazem esquecer a mensagem de paz e amor que Jesus nos deixou.

A iniciativa da Luz da Paz de Belém, surgiu como um programa de beneficência com o nome Luz na Escuridão, dedicado a apoiar crianças necessitadas na Áustria. Desde então, todos os anos, uma criança oriunda do norte da Áustria recolhe a Luz na gruta da Natividade em Belém, onde Jesus nasceu, e leva-a para a Áustria onde esta é partilhada numa grande cerimónia ecuménica..

Delegações escutistas e guidistas de toda a Europa participam na celebração da Austria, para levar a Luz aos seus respectivos países, como uma mensagem de Paz, este ano de 2020 será com transmissão On-Line. 
Nas suas terras, as Guias e os Escuteiros partilham a Luz e levam a Luz a outras igrejas, casas particulares, hospitais, residências de idosos, prisões, lugares públicos e de importância cultural e política ou a qualquer lugar onde seja apreciado o seu significado. devedido á pandemia com os devidos cuidado e normas orientadoras pela DGS.


fica aqui o registo DO PERCURSO: (iremos actualizando)

-16 novembro 2020 - Recolhida na Gruta da Natividade, Belém, a Chama da Luz da Paz de Belém, por uma criança de Belém, MARIA KHOURY de 9 anos (Devido à pandemia não foi possível a ida de uma Criança Austríaca) que a entregou a um representante da companhia Aérea "Austrian Airlines" que a transportou desde a terra Santa até Linz na Austria.





- 12 dezembro 2020 - Cerimónia Mundial de Partilha da Chama da Luz da Paz de Belém - Salzburg - Austria (será via On-Line)

Não sendo possível a participação física das delegações internacionais a Cerimónia foi feita só com delegações austríacas presentes, tendo as restantes delegações assistido via internet









- 13 dezembro 2020 - Cerimónia Nacional do CNE na Região de Vila Real, na Sé de Vila Real. - Link

Não tendo sido possível ir buscar a Chama da Luz da Paz de Belém, à Austria, como habitualmente é feito, foi usada a chama que se mantém permanentemente acesa na paróquia de Mateus, diocese de Vila Real.














- 15 dezembro 2020 - Cerimónia Regional - Região de Braga - este ano no Núcleo de Fafe, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus - Fafe - 21:30h












- 20 dezembro 2020 - Partilha do Agrupamento de Escuteiros de Nogueiró.


LUZ PAZ BELÉM - DISTRIBUIÇÃO Paróquias de Nogueiró e Tenões.

20 dezembro 2020

Depois do seu percurso durante esta pandemia a luz da Paz de Belém, vai ser partilhada na nossa freguesia de Nogueiró Tenoes nas Igrejas de:
Nogueiró às 11h e Tenões 10h (Salão Paroquial) no final das Eucaristias.
Chamo a atenção para o limite de capacidade das respetivas Igrejas com Inscrição Obrigatória, e que em Nogueiró já atingiu o limite.
ALERTA: no dia e hora da partilha (20) haverá nas saídas da Igreja velas já acesas com a chama da luz da Paz de Belém, para que possam levar para casa, não há valor a pagar a contribuição será dar a que desejarem.
só dia 20 dezembro - A Chama poderá ser recolhida depois das respetivas Eucaristias na capela do Centro Cívico até ás 13h.
Depois estará disponível nas respetivas Igrejas nos horários das missas, antes ou no final das eucaristias, sempre com os devidos cuidados e normas.
Obrigado a todos, Santo Natal












Cerimónias anteriores: