domingo, 31 de dezembro de 2017

Folhinha nº 564 de 01 a 07 janeiro de 2018

Folhinha boletim interparoquial nº 564 de 01 a 07 janeiro de 2018
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró,
- Santa Eulália de Tenões,
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias




domingo, 24 de dezembro de 2017

Folhinha nº 563 de 25 a 31 dezembro de 2017

Folhinha boletim interparoquial nº 563 de 25 a 31 dezembro de 2017
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró,
- Santa Eulália de Tenões,
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Folhinha nº 562 de 18 a 24 dezembro de 2017

Folhinha boletim interparoquial nº 562 de 18 a 24 dezembro de 2017
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró,
- Santa Eulália de Tenões,
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Folhinha nº 561 de 11 a 17 dezembro de 2017

Folhinha boletim interparoquial nº 561 de 11 a 17 dezembro de 2017
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró,
- Santa Eulália de Tenões,
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias



terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Folhinha nº 560 de 4 a 10 dezembro de 2017

Folhinha boletim interparoquial nº 560 de 4 a 10 dezembro de 2017
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró,
- Santa Eulália de Tenões,
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Luto de Agrupamento - Falecimento do Chefe Macedo


A direção do Agrupamento nº 810 de Nogueiró cumpre o doloroso dever de informar o falecimento do Chefe Manuel Macedo Ribeiro da Silva, fundador e primeiro chefe deste agrupamento.
Mais informa que o funeral se realiza no próximo domingo dia 3 de Dezembro. pelas 11:00h na Igreja Paroquial de Nogueiró.
A direção do agrupamento envia sentidas condolências a toda a família e amigos..
Que o Chefe Divino acolha o Chefe Macedo no Acampamento Eterno, Descanse em Paz.

Missa de 7º dia - 8 dezembro ás 11h


----------------------------


A Chefe do Agrupamento nº 810 Nogueiró, do Corpo Nacional de Escutas, Márcia Coelho, decretou Luto de Agrupamento, pelo falecimento do Chefe Manuel Macedo Ribeiro da Silva, fundador do Agrupamento e primeiro chefe deste Agrupamento.
Ao abrigo do artigo 9º, do Regulamento de Protocolo do CNE, a direção do Agrupamento decreta luto oficial de Agrupamento por um período de 7 dias, a contar do dia 1 de Dezembro de 2017.
O luto manifesta-se institucionalmente, pelo hasteamento a meia-haste das bandeiras ou por uma banda de crepe preto a cobrir a parte superior de bandeiras quando estas se encontrem em mastros portáteis.
Individualmente, os associados, querendo, podem usar uma braçadeira estreita de crepe preto, colocada no braço esquerdo, sobre o uniforme, como forma de manifestação pessoal de luto seja este institucional ou pessoal.

A Chefe de Agrupamento
Márcia Coelho

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

NÃO INSCREVAM OS SEUS FILHOS NO ESCUTISMO!



NÃO INSCREVAM OS SEUS FILHOS NO ESCUTISMO!
(Carta recebida de uma mãe desesperada que partilhamos mesmo não sendo favorável para os escuteiros. Somos pela transparência! Leiam o texto e por favor deixem o vosso comentário a esta mãe no final.)

A todos os Pais e Encarregados de Educação,
Enviuvei recentemente, sou mãe de um casal de adolescentes e para ajudar na educação dos meus filhos, segui o conselho de uma amiga: “Inscreve os teus filhos nos Escuteiros!”
Hoje, estou arrependida, e deixo esse recado a todas as mães, para que não passem pelo que estou a passar...
Sei que este conselho tem pouco valor, mas vou tentar fazer o alerta. O Escutismo é para loucos. Aos poucos cria uma influência na sua personalidade e quando dá por ela, está cumprindo também as suas regras.
Desde cedo, sem perceber o que está a acontecer, foi mudando o meu ritmo de vida! Os meus filhos acostumaram-se a acordar cedo, sem reclamar! É um absurdo! Só nos levantávamos após as dez horas!
Fazem as actividades com aquele sorriso tolo na face, que substituiu a fisionomia de sono e raiva por se terem levantado muito cedo. O mau humor das manhãs terminou, substituído por um palavreado que não entendo: fogo de conselho, àquelá, kaa, falcaça, nó de catau, ligação em esquadria, pão de caçador, sustentabilidade, etc. etc. etc.
O dia de reunião, é uma loucura! Tenho que levá-los ao Agrupamento, deixando o meu aconchego da caminha quentinha.
Levantar às 11 horas? Nunca mais... Aquelas músicas cantadas todas as manhãs no carro, até eu, já aprendi. O silêncio era tão bom...
Porquê tanta alegria? Só porque se vão encontrar com os amigos? Tenho que admitir que diminuíram as preocupações de “com quem meus filhos andam e o que estão a fazer”... Mas dormir até tarde era tão bom!
E a viagem de carro, então? Meu carro convive com um saquinho de lixo preso na manete das mudanças. Antigamente, era mais fácil: lançava tudo pela janela e agora, se lanço um simples maço de cigarros, lá vem bronca. Ecologia, conservacionismo, educação ambiental, blá, blá, blá... e quanto à velocidade? Tenho que me manter dentro do que as placas indicam, senão, mais broncas! Até me obrigam a parar no sinal vermelho, puxa!
E ainda, de vez em quando, convidam-me para levar os Escuteiros para os locais de acampamento. E o carro? Tendas, mochilas, serrotes, machadas, bacias, panelas... Ah! Meu carro... As músicas? Já ouviram a “A árvore da
montanha?", "A plaina". E a do “Se o elefante incomoda muita gente?” Até doem. Mas para passar o tempo, até eu canto.
Quer esteja frio, chuva, neblina, vento, etc. parecem de ferro! De repente ficaram corajosos, audazes, confiantes, empreendedores, protagonistas e não sei mais o quê... Estão mudando muito rapidamente... Aonde estão as minhas frágeis crianças? Dependentes de mim?
Mas há mais, muito mais! Se eu preciso de uma “cobertura” para uma mentirinha piedosa que preciso de utilizar, cai o mundo... “Escuteiro não mente, mãe!“ E fico com aquela “cara de parva” sem saber o que dizer.
Protectora dos animais? Já devem ter ouvido falar, não é? Pois bem, tenho agora uma dupla em casa que nunca mais falharam com os nossos cães. Banhos, tosquia canina, alimentação e tudo o resto.
Num outro dia, quando recebi um troco a mais, (não pedi, deram-me), não é que os pestinhas me fizeram devolver? “Honestidade, mãe!" Foi um engano do empregado e ele terá que repor a importância em falta no fim do dia... “Que
raio de coisas este Escutismo ensina?? A ser trouxa? Eu não roubei. Deram-me o troco a mais...
Acabaram as brigas na Escola, mas foram ao Conselho Directivo para defender um amigo inocente. A tal lealdade, já me trouxe problemas, sendo chamada à escola. Pelo menos as notas baixas diminuiram e,as lamúrias na hora dos TPC acabaram... Muito esquisito... Nem parecem os meus filhos!
Outro dia, trouxeram três Escuteiros da Patrulha Gralha, de que eles tanto falam, para que eu os ensinar a cozinhar... Vejam só a trabalheira que me deram! Lá fui eu para a cozinha durante uma manhã inteira de domingo. Uma imundíce total. Ainda bem que eles limparam tudo. Só que perdi uma ida à praia e meu programa da TVI, preferido, da tarde...
Agora, não falam de outra coisa que não seja fazer a Boa-Ação, preocupando-se com os mais desfavorecidos, fazendo campanhas de angariação de agasalhos, de alimentos e não sei mais do quê. Eu não sou responsável pelos outros. Cabe ao governo esse trabalho. Mas eles não entendem e lá vou eu transportando as doações para as casas de acolhimento, asilos, etc. E, como sempre, vão cantando, alegres da vida, como se fossem salvar o mundo... E ainda comentam: “Ser feliz é fazer outros felizes”! Têm cada uma...
E vejam o absurdo: em junho fui convocada para ajudar na barraquinha da quermesse. Lá se foi o meu fim de semana e aqueles jogos de canastra com as minhas amigas (ou jogava, pois agora já não dá) até de madrugada. Mas este fim de semana, até foi divertido. Conheci pessoas novas (gente boa) e admito que me diverti bastante. Nunca tinha trabalhado numa quermesse e ainda por cima com aquela fantasia horrível das caipirinhas e as rifas do "sai sempre". Meus pés matam-me quando fico em pé muito tempo!
Por causa deste Escutismo, tenho perdido as minhas festas aos fins de semana, os passeios com as amigas e até alguns aniversários dos antigos amigos da escola. Perdi a viagem com os colegas do escritório, porque fui trabalhar na cozinha, no apoio a um acantonamento, a pedido da minha filha. E a minha vida mudou muito...
Quem, em sã consciência, trocaria o ar condicionado, o colchão fofinho, o café da manhã servido no conforto, o acordar tarde e o ir à praia, por uma alvorada às sete e meia da madrugada, por um colchonete no chão duro, tendas com a água a escorrer pelas paredes, mosquitos, bichos da mata, comida queimada, frio e calor desproporcionais, calos nas mãos e até alguns cortes e queimaduras? Só mesmo estes loucos dos Escuteiros. Qual o prazer disto? Prefiro hotéis de luxo!
A desculpa dos chefes é que trabalham com os valores morais para formar o carácter! Ora, eu nunca fui Escuteira e tenho óptimo carácter! Um deslize aqui e outro ali, todos têm. E o nosso famoso jeitinho de fazer as coisas. Furar a fila? Fiz muito disso em espetáculos e cinemas, mas os meus filhos não fazem... Obrigam-me a ficar na fila, aguardando a minha vez! Eles não sabem que o mundo é dos espertos. Quem pode mais, chora menos. Mas os ditados deles são outros. Vivem reportando-se à Lei do Escuta, procurando cumpri-la a todo o custo... Mas, eu não sou Escuteira e foi-me imposto um comportamento diferente do que estava habituada.
Nas paredes dos seus quartos, coloquei quadros reproduzindo pintores famosos e agora estes estão no meio de certificados, distintivos, lenços, fotografias, recortes de actividades regionais, nacionais, internacionais, etc. Até dá pena, só de ver!
Vocês não sabem, mas o Escutismo parece uma “praga”... Existe em todo mundo e eles estão recebendo cartas do estrangeiro. Coisa rara nos dias de hoje, receber cartas... As que chegam, são as da luz, as da água, da empresa de telecomunicações...
Já falam em intercâmbio com jovens de outros países. Até parece que se conhecem há muito tempo. Recebem distintivos, lenços, selos, e artesanato desses amigos, a que chamam de irmãos, sem nunca os terem conhecido. É uma loucura!
E agora, meus amigos, se não quiser aumentar ainda mais o seu "stress", não inscreva os seus filhos no Escutismo! Ele muda a vida de toda a família!
Mesmo que eles implorem, seja "de ferro"!
Deve existir qualquer outra coisa que forme o caráter e forme bons cidadãos...

(texto inspirado em uma publicação de Sandra Gouveia - 52º RJ - UEB), adaptado.~





Folhinha nº 559 de 27 de novembro a 2 dezembro de 2017

Folhinha boletim interparoquial nº 559 de 27 de novembro a 2 dezembro de 2017
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró,
- Santa Eulália de Tenões,
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Mensagem do Papa Francisco para o 51º dia Mundial da PAZ (01/01/2018)

Foto: Osservatore Romano

Migrantes e refugiados: homens e mulheres em busca de paz

1. Votos de paz
Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal,1 é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz».2 E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros erguidos para os manter longe da meta.
Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.
Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados. Praticando a virtude da prudência, os governantes saberão acolher, promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas, «nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido, [para] lhes favorecer a integração»3. Os governantes têm uma responsabilidade precisa para com as próprias comunidades, devendo assegurar os seus justos direitos e desenvolvimento harmónico, para não serem como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a torre que começara a construir.4

2. Porque há tantos refugiados e migrantes?
Na mensagem para idêntica ocorrência no Grande Jubileu pelos 2000 anos do anúncio de paz dos anjos em Belém, São João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre os efeitos de «uma sequência infinda e horrenda de guerras, conflitos, genocídios, “limpezas étnicas”»5 que caraterizaram o século XX. E até agora, infelizmente, o novo século não registou uma verdadeira viragem: os conflitos armados e as outras formas de violência organizada continuam a provocar deslocações de populações no interior das fronteiras nacionais e para além delas.
Todavia as pessoas migram também por outras razões, sendo a primeira delas «o desejo de uma vida melhor, unido muitas vezes ao intento de deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir».6 As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz. Além disso, como sublinhei na Encíclica Laudato si’, «é trágico o aumento de migrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental».7
A maioria migra seguindo um percurso legal, mas há quem tome outros caminhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticáveis, bloqueadas ou demasiado lentas.
Em muitos países de destino, generalizou-se largamente uma retórica que enfatiza os riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados, desprezando assim a dignidade humana que se deve reconhecer a todos, enquanto filhos e filhas de Deus. Quem fomenta o medo contra os migrantes, talvez com fins políticos, em vez de construir a paz, semeia violência, discriminação racial e xenofobia, que são fonte de grande preocupação para quantos têm a peito a tutela de todos os seres humanos.8
Todos os elementos à disposição da comunidade internacional indicam que as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz.

3. Com olhar contemplativo
A sabedoria da fé nutre este olhar, capaz de intuir que todos pertencemos «a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensina a doutrina social da Igreja. Aqui encontram fundamento a solidariedade e a partilha».9 Estas palavras propõem-nos a imagem da nova Jerusalém. O livro do profeta Isaías (cap. 60) e, em seguida, o Apocalipse (cap. 21) descrevem-na como uma cidade com as portas sempre abertas, para deixar entrar gente de todas as nações, que a admira e enche de riquezas. A paz é o soberano que a guia, e a justiça o princípio que governa a convivência dentro dela.
Precisamos de lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, «isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças (...), promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça»,10 por outras palavras, realizando a promessa da paz.
Detendo-se sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos.
Este olhar contemplativo saberá, enfim, guiar o discernimento dos responsáveis governamentais, de modo a impelir as políticas de acolhimento até ao máximo dos «limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido»,11 isto é, tomando em consideração as exigências de todos os membros da única família humana e o bem de cada um deles.
Quem estiver animado por este olhar será capaz de reconhecer os rebentos de paz que já estão a despontar e cuidará do seu crescimento. Transformará assim em canteiros de paz as nossas cidades, frequentemente divididas e polarizadas por conflitos que se referem precisamente à presença de migrantes e refugiados.

4. Quatro pedras miliárias para a ação
Oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz que andam à procura, exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.12
«Acolher» faz apelo à exigência de ampliar as possibilidades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguardam perseguições e violências, e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais. Recorda-nos a Sagrada Escritura: «Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos».13
«Proteger» lembra o dever de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável daqueles que fogem dum perigo real em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração. Penso de modo particular nas mulheres e nas crianças que se encontram em situações onde estão mais expostas aos riscos e aos abusos que chegam até ao ponto de as tornar escravas. Deus não discrimina: «O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva».14
«Promover» alude ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados. Dentre os numerosos instrumentos que podem ajudar nesta tarefa, desejo sublinhar a importância de assegurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução: deste modo poderão não só cultivar e fazer frutificar as suas capacidades, mas estarão em melhores condições também para ir ao encontro dos outros, cultivando um espírito de diálogo e não de fechamento ou de conflito. A Bíblia ensina que Deus «ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário»; daí a exortação: «Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito».15
Por fim, «integrar» significa permitir que refugiados e migrantes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mútuo enriquecimento e fecunda colaboração na promoção do desenvolvimento humano integral das comunidades locais. «Portanto – como escreve São Paulo – já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus».16

5. Uma proposta para dois Pactos internacionais
Almejo do fundo do coração que seja este espírito a animar o processo que, no decurso de 2018, levará à definição e aprovação por parte das Nações Unidas de dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares, outro referido aos refugiados. Enquanto acordos partilhados a nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práticas. Por isso, é importante que sejam inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz: só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença.
De facto, o diálogo e a coordenação constituem uma necessidade e um dever próprio da comunidade internacional. Mais além das fronteiras nacionais, é possível também que países menos ricos possam acolher um número maior de refugiados ou acolhê-los melhor, se a cooperação internacional lhes disponibilizar os fundos necessários.
A Secção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral sugeriu 20 pontos de ação17 como pistas concretas para a implementação dos supramencionados quatro verbos nas políticas públicas e também na conduta e ação das comunidades cristãs. Estas e outras contribuições pretendem expressar o interesse da Igreja Católica pelo processo que levará à adoção dos referidos pactos globais das Nações Unidas. Um tal interesse confirma uma vez mais a solicitude pastoral que nasceu com a Igreja e tem continuado em muitas das suas obras até aos nossos dias.

6. Em prol da nossa casa comum
Inspiram-nos as palavras de São João Paulo II: «Se o “sonho” de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornar-se sempre mais família de todos e a nossa terra uma real “casa comum”».18 Ao longo da história, muitos acreditaram neste «sonho» e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável.
Entre eles conta-se Santa Francisca Xavier Cabrini, cujo centenário do nascimento para o Céu ocorre em 2017. Hoje, dia 13 de novembro, muitas comunidades eclesiais celebram a sua memória. Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que «o fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz».19

Vaticano, 13 de novembro de 2017
Memória de Santa Francisca Xavier Cabrini, Padroeira dos migrantes
FRANCISCO
_____________________________
1 Cf. Evangelho de Lucas 2, 14.
2
 Alocução do Angelus (15/I/2012).
3
 João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.
4
 Cf. Evangelho de Lucas 14, 28-30.
5
 Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2000, 3.
6
 Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013.
7
 N.º 25.
8
 Cf. Francisco, Discurso aos Diretores nacionais da Pastoral dos Migrantes, participantes no Encontro promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (22/IX/2017).
9
 Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2011.
10
 Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 71.
11
 João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.
12
 Francisco, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2018, (15/VIII/2017).
13
 Carta aos Hebreus 13, 2.
14
 Salmo 146, 9.
15
 Livro do Deuteronómio 10, 18-19.
16
 Carta aos Efésios 2, 19.
17
 «20 Pontos de Ação Pastoral» e «20 Pontos de Ação para os Pactos Globais» (2017). Cf. também Documento ONU A/72/528.
18
 Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2004, 6.
19
 Carta de Tiago 3, 18.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Luz da Paz de Belém - Passo a Passo 2017




actualizado em 24/12/2017 00:50h - 3645v


Há mais de dois mil anos, nasceu em Belém uma Luz que encheu de esperança toda a Humanidade. Hoje o mundo vive entre conflitos, guerras e egoísmos que nos fazem esquecer a mensagem de paz e amor que Jesus nos deixou.

A iniciativa da Luz da Paz de Belém, surgiu como um programa de beneficência com o nome Luz na Escuridão, dedicado a apoiar crianças necessitadas na Áustria. Desde então, todos os anos, uma criança oriunda do norte da Áustria recolhe a Luz na gruta da Natividade em Belém, onde Jesus nasceu, e leva-a para a Áustria onde esta é partilhada numa grande cerimónia ecuménica realizada em Viena.

Delegações escutistas e guidistas de toda a Europa participam na celebração de Viena para levar a Luz aos seus respectivos países, como uma mensagem de Paz. Nas suas terras, as Guias e os Escuteiros partilham a Luz e levam a Luz a outras igrejas, casas particulares, hospitais, residências de idosos, prisões, lugares públicos e de importância cultural e política ou a qualquer lugar onde seja apreciado o seu significado.

fica aqui o registo DO PERCURSO: (iremos actualizando):

Tobias Flachner, de 12 anos, foi a criança escolhida pela televisão austriaca ORF,  para ir até à gruta da Natividade em Belém e acender a candeia que transportará a Luz da Paz de Belém para a Austria

foto: Harald Dostal - ORF Radio Televisão Austríaca
foto: Harald Dostal - ORF Radio Televisão Austríaca







24 novembro 2017 - foi recolhida a chama da Luz da Paz de Belém na Gruta da Natividade - Belém.






26 novembro 2017 - Tobias Flachner, a criança eleita, com os pilotos e a tripulação da companhia aérea "Austria Airlines" que transportou a Chama da Luz da Paz de Belém desde Belém até Austria e depois seguiu para a América do Norte.




Chegada da Chama da Luz da Paz de Belém à América do Norte


13 dezembro 2017 - A chama da Luz da Paz de Belém foi entregue ao Papa Francisco, pela criança da Luz da Paz, na Praça de São Pedro, em Roma, na audiência geral.






13 dezembro 2017 - Parte o contingente português (Paulo Moita, Paulo SantosMario Filipe Pinto e  Vitor Freire) com destino a Viena - Austria, para participarem na cerimónia Mundial de Partilha da Luz da Paz de Belém e aí recolherem a chama que trarão para Portugal para a cerimónia Nacional que será na Sé do Porto.







16 dezembro 2017 - 14:00h (13h em Portugal)- Cerimónia Mundial - Igreja de S. Francisco de Assis - Viena - Austria






foto: Rudolf Klaban


foto: Rudolf Klaban
foto: Rudolf Klaban




17 dezembro 2017 - 17:00h - Cerimónia Nacional do CNE - Sé do Porto - Porto



Contingente Regional que irá transportar a Luz desde o Porto até à Cerimónia Regional na Póvoa de Lanhoso 20 dez

Bravos da Luz - Equipa que trouxe a Chama desde Viena até Portugal


Chegada á Sé do Porto dos Bravos da Luz
foto: flor de lis





Chefe Nacional Ivo Faria e sua Equipa

Contingente Regional de Braga que se deslocou ao Porto



20 dezembro 2017 - 21:30h - Cerimónia Regional (Braga) - Santuário de Nossa Senhora de Porto de Ave - Póvoa de Lanhoso


ONDE BUSCAR E ACOLHER ESTA LUZ  DE PAZ ? - MAPA





D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, presidiu á celebração de Partilha da Luz



Francisca Daniela dos nossos escuteiros de Nogueiró, acendeu uma das candeias

Elsa Coelho dos escuteiros de nogueiró acendeu a outra candeia




partilha da Chama da Luz da Paz de Belém

Ivo Faria - Chefe Nacional do CNE

Hugo Cunha - Chefe Regional de Braga




Escuteiros de Nogueiró que foram buscar a Chama da Luz da Paz de Belém


23 de dezembro 2017  - Cerimónia em Nogueiró e Tenões - Igreja paroquial de Nogueiró / Igreja Paroquial de Tenões

Jornal diário do Minho 23 dezembro 2017







ACIJE - Associação do Coro Infanto-Juvenil de Esporões