Solidariedade e Covid
Estamos
em guerra aberta com um inimigo invisível que teima em roubar-nos a
normalidade. Amanhã tenho o direito de ir votar, mas hoje sinto que ele me
roubou a liberdade. O melhor ataque que lhe posso dar, é confinar. Vou-me
resguardar, mas não vou deixar de amar.
Com
a pandemia as complicações financeiras e psicológicas dentro das famílias
ganharam destaque, e a solidariedade tornou-se a principal arma contra esta
luta. Como seres humanos reconhecemos situações que ponham a nossa existência
em causa, e isso motiva-nos a ser solidários. Eu chamo a isso amor pelo próximo,
fortalecido por um sentimento de união para enfrentar uma das maiores crises de
saúde pública do mundo.
Enche-me
o coração ver ondas de solidariedade por todo o mundo. Apesar de todos nos
sentirmos à deriva no desconhecido, com convívios limitados, sonhos adiados,
despedidas sem abraços dados, há uma força que nos une. Há um vizinho que
precisa de comida, há um doente que precisa de sangue, há um amigo que precisa
de um telefonema. Há infindas iniciativas que nos permitem ajudar. Há acima de
tudo muito amor para dar. Basta procurar. E quando não estás a ajudar, só tens
de respeitar quem está na linha da frente a lutar, e em casa ficar.
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