sábado, 23 de janeiro de 2021

Solidariedade e Covid, pelos olhos da Rita

 Solidariedade e Covid

 

            Estamos em guerra aberta com um inimigo invisível que teima em roubar-nos a normalidade. Amanhã tenho o direito de ir votar, mas hoje sinto que ele me roubou a liberdade. O melhor ataque que lhe posso dar, é confinar. Vou-me resguardar, mas não vou deixar de amar.

            Com a pandemia as complicações financeiras e psicológicas dentro das famílias ganharam destaque, e a solidariedade tornou-se a principal arma contra esta luta. Como seres humanos reconhecemos situações que ponham a nossa existência em causa, e isso motiva-nos a ser solidários. Eu chamo a isso amor pelo próximo, fortalecido por um sentimento de união para enfrentar uma das maiores crises de saúde pública do mundo.

            Enche-me o coração ver ondas de solidariedade por todo o mundo. Apesar de todos nos sentirmos à deriva no desconhecido, com convívios limitados, sonhos adiados, despedidas sem abraços dados, há uma força que nos une. Há um vizinho que precisa de comida, há um doente que precisa de sangue, há um amigo que precisa de um telefonema. Há infindas iniciativas que nos permitem ajudar. Há acima de tudo muito amor para dar. Basta procurar. E quando não estás a ajudar, só tens de respeitar quem está na linha da frente a lutar, e em casa ficar.

 

            P.s.: Se ainda ninguém te disse hoje, acredita, vai ficar tudo bem.




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