segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Comemorações do Centenário do CNE

Comemorações do Centenário do CNE"


por: Carlos Alberto Lopes Pereira
artigo publicado a 16 de setembro 2022 no jornal diário "Correio do Minho"


As comemorações do Centenário do Corpo Nacional de Escutas iniciaram-se no passado dia 27 de maio de 2022, na região de Lisboa e prolongar-se-ão até ao final do ano escutista de 2022/2023, na região de Coimbra, no mês de outubro de 2023.

Em agosto findo, realizou-se uma das atividades mais significativa destas comemorações: o Acampamento Nacional, realizado na região de Portalegre e Castelo Branco, no Centro Escutista de Idanha-a-Nova, nos dias 1 a 7 de agosto, no qual participaram 18.500 escuteiros de todas as idades e onde o Senhor Presidente da República condecorou o CNE com a Ordem da Instrução Pública deixando um sábio conselho: «Primeiro vocês deviam pensar em agradecer àqueles que fizeram 100 anos de história do Corpo Nacional de Escutas, senão vocês não estavam aqui. Em segundo lugar, olhem para o futuro, construam o futuro, nunca esqueçam na vossa vida que são escuteiros. Uma vez escuteiro, toda a vida escuteiro. Quando hesitarem entre o egoísmo e o serviço dos outros, escolham sempre o serviço dos outros.»

A 11 de dezembro próximo o cerimonial da Paz de Belém, a realizar em Fátima, será marcado, de uma forma especial, pelo conflito gerado com a invasão da Ucrânia pela Federação Russa.

De 26 a 28 maio de 2023, será a vez da região de Braga acolher as comemorações nacionais com a realização do Fórum Nacional do Centenário do CNE, recorde-se que o dia 27 de maio de 1923 é a data oficial da fundação do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, à época sob a designação de Corpo de Scouts Católicos Portugueses, uma obra do Arcebispo de Braga, Dom Manuel Vieira de Matos.

Embora não sendo uma atividade do CNE, a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa (1-6 de agosto de 2023), presidida pelo Papa Francisco, não deixará de ter uma forte presença dos escuteiros católicos portugueses, não só nessa semana, mas, sobretudo, no tempo de acolhimento dos participantes estrangeiros nas nossas dioceses.
As comemorações do Centenário serão encerradas por um congresso a realizar na região escutista de Coimbra, em outubro de 2023.

No Corpo Nacional de Escutas, todas as regiões, núcleos e agrupamentos (em Portugal, na Suíça e em Macau - China) organizarão, por sua iniciativa, atividades marcadas pela vivência do Centenário.

Sob a marca do Centenário, a região de Braga (território correspondente à Arquidiocese de Braga) realizará a Abertura Regional do Ano Escutista 2022/2023 (ARAE_20/23), na cidade de Braga, no próximo dia 24 deste mês, estando inscritos 7.023 escuteiros, provenientes de 164 agrupamentos, que se concentrarão em 11 pontos de encontro distribuídos pela cidade, a saber: Praça do Pópulo, Alameda do Estádio Municipal 1º de Maio, Campo das Camélias, Parque da Ponte, Praça Municipal (mais conhecida como Praça do Município), Parque Desportivo da Rodovia, UM - Campus de Gualtar (junto à estátua de Prometeu), Jardim dos Chorões (em frente ao Campo das Hortas), Museu D. Diogo de Sousa (junto à escadaria), Ringue da Quinta da Capela (junto à Igreja de Stº Adrião) e Largo das Carvalheiras, locais onde se realizarão diversas atividades. No final, todos se dirigirão para a Avenida Central onde decorrerão os momentos comuns e o encerramento da ARAE_22/23.

No próximo dia 28 de setembro, a Junta de Núcleo de Braga, homenageará o Arcebispo Fundador do Escutismo Católico Português, com uma peça comemorativa a inaugurar num canto do jardim da rua Dom Manuel Vieira de Matos, fronteira ao Paço Arquiepiscopal.

Permitam-me uma nota pessoal, pois no dia em que escrevo este texto, 14 de setembro, decorrem precisamente 60 anos sobre a minha Promessa de Lobito e, no dia seguinte, celebro o 50º aniversário da minha Promessa de dirigente do CNE.
Não posso deixar de recordar dois dirigentes do agrupamento 208, de Ferreiros: o meu Chefe de Alcateia, que felizmente ainda é vivo e que vejo com alguma frequência, a quem devo as minhas primeiras vivências escutistas, e aquele que, ainda hoje considerado, “o Chefe de Agrupa- mento”, mas que o Divino Chefe já chamou para o eterno acampamento, que me fez dirigente e aos 18 anos me confiou a chefia do Grupo 104, do nosso agrupamento.
Recordo-os com respeito e admiração pelo contributo que deram para estes 100 anos de história do CNE.




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