Folhinha interparoquial nº 16 de 3 a 9 junho de 2024
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sexta-feira, 31 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 16 de 3 a 9 junho de 2024
segunda-feira, 27 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 15 de 27 de maio a 2 junho de 2024
Folhinha interparoquial nº 15 de 27 de maio a 2 junho de 2024
O Padre Américo, O Assistente Honorário e Vitalício da Região de Braga
“O Padre Américo, O Assistente Honorário e Vitalicio da Região de Braga"
artigo publicado no jornal diário "Correio do Minho"
Realizaram-se,
no passado dia 27 de abril, na cidade de Fafe os últimos festivais Regionais de
Braga, 2024. Este ano, organizaram-se em quatro categorias: Festival Monsenhor
Américo, Festival Escutista de Curtas-Metragens/EScurtas, Concurso de
Fotografia Escutista e Concurso de Peças de Fogo de Conselho.
Esta feliz
ideia brotou, no ano de 1999, tendo sido precedida por uma profunda reflexão
desenvolvida, no seio da Junta Regional de Braga, chefiada pelo dirigente Jaime
Pereira.
Na sua
primeira edição, realizada em novembro de 1999, no Cine-Teatro Garrett, na
Cidade da Póvoa de Varzim, Núcleo do Cego do Maio, sendo composta apenas pelo
Festival Monsenhor Américo, até que, em 2008, realizou-se a 1ª edição do EScurtas – Festival de
Curtas-Metragens. Contudo, só em 2011 estes dois festivais se realizaram na
mesma data, dando assim início aos Festivais Regionais. De forma a aprofundar
outras vertentes do espírito criativo dos escuteiros da Região de Braga, em 2014
iniciaram-se dois novos concursos que se juntaram aos dois já existentes: o Concurso
de Peças de Fogo de Conselho e o Concurso de Fotografia Escutista. No ano de
2021 iniciou-se o quinto concurso EStalento.
Os Festivais
de 2024 tiveram como tema “Mãos que constroem a justiça”, sendo,
crianças e jovens, desafiados “a ter uma participação ativa na promoção da justiça em escala global.
A justiça não é um destino final, mas um processo
contínuo. Deixa que o teu talento
espelhe a visão que queres para um Escutismo e para um mundo mais justo, seja através
da música, representação, vídeo, fotografia ou qualquer outro dom!”
Foi muito
oportuna a criação do Festival pela equipa do Jaime Pereira, até porque o
assistente regional começava a apresentar algumas dificuldades, tendo o Arcebispo
de Braga, nomeado o Cónego António Macedo para Assistente Regional Adjunto do
Padre Américo e mais tarde o Senhor Dom Jorge Ortiga, num ato de justiça nomeou
o Monsenhor Américo Ferreira Alves como “Assistente honorário e vitalício da
junta regional de Braga“, nomeando também o Cónego António da Silva Macedo,
como “Assistente da Junta Regional de Braga”, e o Padre Marcelino Paulo
Machado Ferreira foi nomeado “Assistente-Adjunto”. Esta provisão está
datada de 25 de janeiro de 2001. O Arcebispo Metropolita de Braga, termina este
documento com uma afirmação que muito deve alegrado o Padre Américo «4.
Reconhecendo a importância do Clã 8, do Seminário Conciliar, na formação de
futuros assistentes, solicitamos a sua colaboração nas atividades da Junta
Regional e de Núcleo de Braga.»
Ainda tivemos
o privilégio de ter o Assistente honorário e vitalício em algumas das nossas
reuniões da Junta Regional de Braga, onde sempre tinha um sábio conselho a
deixar aos presentes e, para cada um de nós, tinha também uma palavra de
conforto e de incentivo.
No dia 20 de março de 2013, o Assistente
Regional Honorário e Vitalício de Braga, Monsenhor Américo Ferreira Alves
faleceu aos 95 anos de idade. Este Padre e Escuteiro e foi sempre uma
referência para o movimento escutista português e para a igreja bracarense,
pela sua dedicação, competência e espírito de serviço a pessoas e instituições
onde serviu com muita generosidade.
Como escuteiro, a sua ação é inarrável,
por isso, recordarei a fundação do Clã 8, no seminário conciliar, por onde
passavam muitos dos seminaristas de teologia, que assim tomavam contacto com
este instrumento de educação não formal, preparando-se para o utilizar nas suas
paróquias, ajudando os jovens a crescer “em sabedoria e graça”. Ninguém
pode calcular o efeito “de bola de neve”
que esta iniciativa teve no desenvolvimento do escutismo na região de Braga.
Mas o Clã 8,
sob a orientação do Padre Américo, que o ajudou a formar, do qual foi o seu
primeiro Assistente e o seu “chefe de eleição”, deixou-nos um legado
fundamental: «O Meu Cancioneiro», onde na nota de abertura, da 3ª edição
- 1978, escreveu: «É o esforço do clã 8, de Braga, como concretização de
“PROJECTO DE CAMINHEIROS” para este ano e uma “Boa Acção” em prol da Região de
Braga (e do C.N.E.) para lhes permitir que continue a cantar...»
O Mons. Américo foi, de facto, um homem
determinado e determinante nesta sua missão de Pastor e de Escuteiro, como se
pode ver neste seu pensamento produzido aquando da celebração, em 1992/93, das
suas bodas de ouro (de sacerdote e de escuteiro): “ainda hoje estaria disposto a recomeçar”.
quinta-feira, 23 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 14 de 20 a 26 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 14 de 20 a 26 de maio de 2024
O Corpo Nacional de Escutas e o(s) Congresso(s) Eucarístico(s)
“O Corpo Nacional de Escutas e o(s) Congresso(s) Eucarístico(s)"
artigo publicado a 24 de maio 2024 no jornal diário "Correio do Minho"
O autor, no texto inicial, ”À guisa de apresentação” escreve: «Foi escrito com os olhos em ti, querido irmão-escuta, este breve documentário dos primeiros anos de vida do C.N.E.» Dirigindo-se, naturalmente ao Fundador – Dom Manuel Vieira de Matos e na brevíssima biografia refere ainda: «Nascendo para combater, nasceu também para reconstruir. Das ruínas fazia palácios, do caos Seminários. Organizador de fibra, os Congressos falam dele como a luz fala do Sol.
Mas D. Manuel Vieira de Matos foi também um sonhador, um criador artístico. E que é senão um sonho feito de luz a obra do escutismo católico, que em Roma começou a conhecer e admirar e transplantou paternalmente para as terras da Arquidiocese e sua Pátria?»
Mais adiante, descreve: «Como nasceu uma ideia
Foi durante o Congresso Eucarístico Internacional realizado em Roma, em 1922 (de 24 a 29 de maio). Os escuteiros católicos italianos, obedientes a disposições dos seus Dirigentes, prestaram evidentes e brilhantes serviços ao Congresso, manifestando um nível superior de educação e formação e dando ao ambiente festivo de Roma um ar de graça e mocidade (...)
O garbo e belo espírito dos bons escuteiros impressionaram de tal modo o grande Arcebispo que quando o fâmulo (Mons. Avelino Gonçalves), também entusiasmado, lhe perguntou por que não se haveria de transplantara ideia para terras de Portugal, logo as duas almas se fundiram espiritualmente num mesmo desejo, ambição e sonho.
A ideia ganhou raiz e corpo e asas»1.
Um ano depois, 27 de Maio de 1923, por alvará do Governo Civil de Braga começa a ter existência legal e jurídica o «Corpo de Scouts Católicos Portugueses», designação inicial do Corpo Nacional de Escutas.
Poder-se-á dizer, em jeito de síntese, que o Escutismo Católico Português foi concebido em Roma (maio de 1922), teve um ano de gestação até ao Primeiro Congresso Eucarístico Arquidiocesano de Braga (28 a 31 de maio de 1923) e a sua apresentação pública à Igreja e ao País foi realizada no Primeiro Congresso Eucarístico Nacional (2 e 6 de Julho de 1924).
Mons. J. Augusto Ferreira deixa-nos o seguinte testemunho: «O Corpo Nacional de Scouts2 inaugurou-se no 1.º Congresso Eucarístico Nacional realizado n’esta cidade (Braga), e, semelhante ao grão de mostarda do Evangelho, tem irradiado por todo o paiz. O Escotismo catholico é hoje uma das mais consoladoras esperanças, por ser uma obra altamente educativa. (...)
Trata-se, portanto, d’uma obra excelente, duplamente catholica e patriótica: Crença e Caracter, eis o seu lemma.»3.
Esta ligação do Corpo Nacional de Escutas a três grandes eventos da Igreja, nas suas dimensões Universal, Nacional e Diocesana, bem como a previsão do autor acima citado, permitem-nos melhor compreender a razão da consagração do Arcebispo Dom Manuel Vieira de Matos como uma das personalidades do século XX na sociedade portuguesa, que o Expresso, em 2013, consagrou, na primeira de quatro revistas especiais que publicou sobre
“Os 100 portugueses que moldaram o século XX”, tendo esta lista sido elaborada pelo historiador Rui Ramos e pelo ex-diretor do Expresso Henrique Monteiro. O Arcebispo fundador do Escutismo foi um homem determinante e determinado do seu tempo, com uma visão de Sociedade e de Igreja clara e envolvente para as dioceses que serviu, e pelas obras criadas, designadamente o Escutismo Católico Português, demonstrando uma envergadura admirável, como Homem, como Cidadão e como Pastor – alguém que não se subjugava, nem se deixava subjugar. Sem receio do confronto com os poderosos do mundo do seu tempo, em defesa do seu rebanho, este “mártir da Primeira República” título que partilhava com D. António Barroso, Bispo do Porto, que produziria uma afirmação que ficou célebre: “há duas coisas de que eu não morro: de medo e de parto”.
1. Pe. Benjamim Salgado, Radiosa Floração, Edição da Junta Central – Braga, 1948, p.11 e 12.
2. Segunda designação do Escutismo Católico Português.
3. J. Augusto Ferreira, Fastos Episcopaes da Igreja Primacial de Braga (Sec. III – SEC. XX), TOMO IV. Edição da Mitra Bracarense, 1935, p.453.
domingo, 12 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 13 de 13 a 19 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 13 de 13 a 19 de maio de 2024
domingo, 5 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 12 de 6 a 12 de maio de 2024
Folhinha interparoquial nº 12 de 6 a 12 de maio de 2024