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quarta-feira, 27 de maio de 2015
Parabéns CNE pelos 92 anos
CNE – Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português.
Nasceu em Braga há 92 Anos.
O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves.
Foi durante o Congresso Eucarístico Internacional em Roma, em 1922, que o D. Manuel Vieira de Matos, então Arcebispo de Braga, que se fez acompanhar providencialmente do Dr. Avelino Gonçalves, que nasceu a ideia, após verificarem o nível superior de educação e formação dos Escuteiros, e pelo impressionante desfile de 20.000 Escutas.
O espírito de serviço, a educação e o alinho dos escuteiros impressionaram de tal modo o Arcebispo que, quando o Monsenhor, também entusiasmado, lhe perguntou porque não se haveria transplantar a ideia para Portugal. Logo os dois se fundiram num mesmo desejo, ambição e sonho. Assim, a ideia ganhou raízes e corpo.
Em 24 de Maio de 1923, no prédio nº. 20 da Praça Municipal em Braga (atual sede da Associação Comercial de Braga), D. Manuel Vieira de Matos e Monsenhor Avelino Gonçalves reuniram com os seus primeiros colaboradores. A ideia ganha solidez. No dia 27 de Maio de 1923, depois de redigidos os Estatutos que fixavam a natureza e funcionamento do movimento, por alvará do Governo Civil de Braga, começa a ter existência legal e jurídica, o “Corpo de Scouts Católicos Portugueses”, a primeira identificação do atual “CNE – Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português”.
Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga, pela primeira vez a Junta Nacional com: D. Manuel Vieira de Matos, Director Geral; D. José Maria de Queirós e Lencastre, Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves, Inspector-Mór; Cap. Graciliano Reis S. Marques, 1.° Vogal e Álvaro Benjamim Coutinho, 2.° Vogal.
Rapidamente o Movimento estende-se de Norte a Sul de Portugal.
Nasceu em Braga, é verdade, e foi o primeiro Comissário Regional o Capitão Graciliano Reis S. Marques. Hoje este maravilhoso movimento, não está só no elevado número de jovens que envolve, mas no proporcionar através do seu método pedagógico, num processo educativo progressivo, a aquisição de valores humanos e cristãos, colocando-os ao serviço dos outros. Pela prática do aprender fazendo, a conviver, a respeitar os outros, a ser bom cidadão e bom cristão.
Ao longo de todos estes anos, muitos foram os jovens e dirigentes que passaram por este movimento, que viveram momentos fantásticos e que transportam hoje dentro de si, essas mesmas experiências, sendo testemunhos de Homens Novos, garantindo o sucesso desta escola de formação.
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