domingo, 28 de abril de 2019

Folhinha nº 626 de 29 de abril a 5 maio de 2019

Folhinha boletim interparoquial nº 626 de 29 de abril a 5 maio de 2019
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias







terça-feira, 23 de abril de 2019

Folhinha nº 625 de 22 a 28 abril de 2019

Folhinha boletim interparoquial nº 625 de 22 a 28 abril de 2019
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias









sábado, 20 de abril de 2019

Oração Papa Francisco - Via Sacra no Coliseu Roma 2019


Senhor Jesus, ajuda-nos a ver na tua cruz todas as cruzes do mundo:
A cruz de pessoas com fome de pão e amor;
a cruz de pessoas sós e abandonadas até pelos seus próprios filhos e parentes;

a cruz de pessoas sedentas de justiça e paz;
a cruz de pessoas que não têm o conforto da fé;
a cruz dos idosos que se arrastam sob o peso dos anos e da solidão;
a cruz dos migrantes que encontram as portas fechadas por causa do medo e dos corações blindados por cálculos políticos;
a cruz dos pequeninos, feridos na sua inocência e na sua pureza;
a cruz da humanidade que vagueia na escuridão da incerteza e nas trevas da cultura do momento;
a cruz de famílias partidas pela traição, pelas seduções do maligno ou pela mentalidade assassina da leveza e do egoísmo
a cruz dos consagrados que procuram incansavelmente trazer a tua luz ao mundo e se sentem rejeitados, ridicularizados e humilhados;
a cruz de pessoas consagradas que, ao longo do caminho, se esqueceram do seu primeiro amor;
a cruz dos teus filhos que, acreditando em Ti e tentando viver de acordo com a tua palavra, acabam por ser marginalizados e descartados até pelos seus parentes e os seus pares;
a cruz das nossas fraquezas, das nossas hipocrisias, das nossas traições, dos nossos pecados e das nossas inúmeras promessas quebradas;
a cruz da tua Igreja que, fiel ao teu Evangelho, sofre para levar o teu amor até entre os próprios batizados;
a cruz da Igreja, tua noiva, que se sente continuamente atacada por dentro e por fora;
a cruz do nosso lar comum que definha gravemente aos nossos olhos egoístas e cegos pela avidez e pelo poder;
Senhor Jesus, reaviva em nós a esperança da ressurreição e da tua vitória definitiva contra todo o mal e toda a morte.
Ámen!
(Papa Francisco na Via-Sacra do Coliseu de Roma, 19.04.2019)



quinta-feira, 18 de abril de 2019

A Insígnia de Madeira - História

A Insígnia de Madeira

HISTÓRIA

A Insígnia de Madeira surge no Movimento Escutista pelas mãos do próprio Baden-Powell, associada ao primeiro curso de formação de Dirigentes, realizado em Gilwell Park em 1919. Originalmente, era constituída por um atilho de couro (amuleto de felicidade) e por algumas contas de madeira passadas pelo fogo, 

retiradas do colar de Dinizulu, oferecido pelo próprio a B.-P., símbolo de realeza e do fogo original dos antepassados da tribo, passado de geração em geração como emblema do seu domínio e do conhecimento partilhado entre gerações.


Posteriormente, passou a associar-se a esta "insígnia de madeira" um lenço escutista, de cor rosa-acinzentado e com um pequeno rectângulo de pano com o padrão do tartan dos Maclaren aposto no vértice. Este lenço era, originalmente, um "lenço de Grupo", o do Grupo n.º 1 – Gilwell Park mas a 

partir de 1924 o seu uso foi restrito aos portadores da Insígnia de Madeira. A anilha, em couro e com o nó "cabeça de turco" ou "de turbante", foi criada em 1920, como complemento óbvio do Lenço de Gilwell. No entanto, desde o início (e de forma oficial de 1943 a 1989) foi dada como símbolo a quem completasse a Formação Básica em Gilwell (equivalente ao nosso CIP) e ainda hoje pode ser usada com o lenço de Dirigente.


SIMBOLISMO
Actualmente, as duas peças da Insígnia – colar e lenço de Gilwell – mantêm um simbolismo rico e muito próximo do original.
O colar simboliza a partilha do dever e de conhecimentos entre as sucessivas gerações de Dirigentes, a transmissão do "fogo original" herdado de Baden-Powell. Na sua singeleza, é símbolo do desprezo pelas riquezas materiais e exemplo da forma como em pequenos nadas podemos encerrar as verdadeiras riquezas da humanidade. É ainda símbolo da nossa casa, a Natureza. O nosso orgulho não são medalhas nem diplomas, mas sim um bocado de madeira.

O lenço simboliza a nossa pertença simbólica a Gilwell, lembra-nos o nosso compromisso de fraternidade mundial e torna-nos a todos igualmente dirigentes de um mesmo ideal. Somos todos do mesmo Grupo.

COLARES DE GILWELL
Em todo o mundo, salvo raras excepções, só existem colares de duas, três ou quatro contas. Em todo o mundo simbolizam que o seu portador fez formação específica como dirigente escutista. No entanto, o tipo de formação a que cada um corresponde e as condições para o seu uso são diferentes de país para país, em casos extremos divergem mesmo de associação para associação dentro do mesmo país.
No CNE, o significado dos colares será o seguinte:
Colar de duas contas – a ser usado por todos os Dirigentes qualificados em formação específica dirigida àqueles que têm por missão a chefia das unidades em que se integram os jovens ou dirigida àqueles que têm por missão a dinamização e a coordenação dos Dirigentes e a animação local de um Agrupamento escutista.
Colar de três contas – a ser usado por todos os Dirigentes qualificados em formação específica que os habilitem como Formadores de adultos.
Colar de quatro contas – a ser usado por todos os Dirigentes qualificados em formação específica para o planeamento, construção, gestão e avaliação da Formação.
2 contas3 contas4 contas

ATRIBUIÇÃO DO COLAR
A atribuição de um Colar de Gilwell e do direito a usar o Lenço de Gilwell deve sempre ser feita em ocasião solene, testemunhada pelos demais Dirigentes da área onde exercerá as suas funções. Aconselha-se a sua entrega em Conselho de Núcleo, Regional ou Nacional.
Têm o direito a usar a Insígnia de Madeira com o Colar de duas contas os Dirigentes que sejam qualificados com o C.A.P. ou o C.A.L. e exerçam, respectivamente, funções na Equipa de Animação da Unidade para a qual fez formação ou na Direcção do Agrupamento.
Têm o direito a usar a Insígnia de Madeira com o Colar de três contas os Dirigentes que sejam qualificados com o C.A.F. ou obtenham a equivalência ao mesmo e exerçam a função de Formador integrados numa equipa ou Departamento de Formação.
Têm o direito a usar a Insígnia de Madeira com o Colar de quatro contas os Dirigentes que sejam qualificados com o C.D.F. e exerçam a função de Formador integrados numa equipa ou Departamento de Formação ou num órgão executivo.
A propriedade da Insígnia de Madeira é da pessoa a quem é concedida. Todavia, o direito ao seu uso cessa quando cessam as condições que determinaram a sua atribuição.
Quem tiver o direito a usar mais de um Colar usará apenas o de mais contas.

USO DA INSÍGNIA DE MADEIRA
O uso do Colar e da anilha são apropriados em todas as circunstâncias em que o seu portador se apresente em uniforme regulamentar.
O Lenço de Gilwell deve ser usado exclusivamente:
a) em acções de Formação de Dirigentes, sejam cursos, encontros, jornadas, reuniões ou outros;
b) em actividades da Formação ou ligadas à Formação em sentido amplo: encontros informais de Formadores, Feiras de Formação, acções de representação ou divulgação da Formação, encontros de formandos, etc.
Em caso algum se deve usar qualquer peça da Insígnia de Madeira com o uniforme protocolar previsto no Art.º 7º do Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Bandeiras.

AQUISIÇÃO DA INSÍGNIA DE MADEIRA
As peças constituintes da Insígnia de Madeira são conforme o previsto no Art.º 13º e no Anexo 2 do Regulamento dos Uniformes, Distintivos e Bandeiras.
A sua produção será garantida pelo D.M.F., que as cederá apenas mediante apresentação de autorização escrita emitida pelo Departamento Nacional de Formação.
Junto com cada Colar será entregue uma pequena brochura com a história da Insígnia de Madeira, seu simbolismo, seu uso correcto, este Código e outras informações que se julguem de interesse para o seu portador.


Fotografia do 1º Curso de Insígnia de Madeira, em Gilwell Park, 8-19 Setembro 1919



retirado de Inkwebane



domingo, 14 de abril de 2019

Itinerários da Visita Pascal 2019



Folhinha nº 624 de 15 a 21 abril de 2019





Folhinha boletim interparoquial nº 624 de 15 a 21 abril de 2019
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias










domingo, 7 de abril de 2019

Folhinha nº 623 de 8 a 14 abril de 2019






Folhinha boletim interparoquial nº 623 de 8 a 14 abril de 2019
Paróquias de:
- Divino Salvador de Nogueiró
- Santa Eulália de Tenões
- S. Pedro de Este
Intenções das missas e informações das 3 paróquias










DRAVE a aldeia mágica, pelos olhos da Rita





Drave 
Nos dias 30 e 31 de março os caminheiros do nosso agrupamento, 810 Nogueiró - Braga, aventuraram-se pela primeira vez numa viagem até Drave, a aldeia mágica desabitada, localizada entre as Serra da Freita, Serra de São Macário e Serra da Arada, integrada no geoparque de Arouca. Drave é também considerada a base nacional do CNE, da IV e são dinamizadas várias atividades com esta secção ao longo do ano.

Sabíamos que esta viagem ia ser um desafio pela longa caminhada que nos esperava até à aldeia com algum desnível e pelas condições que Drave apresenta como a falta de eletricidade, saneamento, água canalizada, gás, correio, telefone e rede de telemóvel. Mas a beleza natural desta aldeia isolada compensa a falta de modernidade. É marcada pelos riachos, pelas piscinas naturais e pelas cascatas, pelas vastas montanhas e vales pintados de amarelo e roxo devido à vegetação, pela biodiversidade, pelas ruas irregulares e as casas de xisto, pelo pôr do sol entre os vales, pelo silêncio, pelo cheiro à natureza, pela história de quem ergueu a aldeia e pelas vidas que por lá passaram.

A nossa estadia foi curta pelo que apenas realizamos o programa SOL, cujo foco é a espiritualidade. O mesmo levou-nos a conhecer melhor a história de S. Paulo, patrono dos caminheiros, e a debater sobre diferentes testemunhos de vida que nos foram apresentados, enquanto caminhávamos pelos trilhos entre as serras e os riachos. À noite voltamos a refletir sobre os temas debatidos no programa e criou-se um momento de cumplicidade e partilha entre todos. Temos intenções de voltar para experimentarmos os outros programas, fazer serviço e vivenciar as diferentes atividades dinamizadas ao longo do ano. 


Rita Fernandes
Caminheira

Deixo agora os testemunhos dos elementos no nosso clã:

· Francisca: “Drave foi sem dúvida uma introspeção diferente e marcante! Voltar lá é o próximo objetivo”.

· Chefe Nuno: “Drave, existe, mas só indo lá para a viver. Em cada pedra sente-se o trabalho árduo e o suor vertido, das pessoas que a ergueram, mas também as marcas do tempo de um uso outrora comum da força animal gravadas nas rampas mais íngremes dos caminhos, são a prova da vontade de fazer crescer a singularidade do local. Drave faz renascer em cada olhar atento um sentimento puro de comunidade, partilha e união das pessoas que a idealizaram e de todas as que lhe deram vida. A sua simplicidade contrasta com a harmonia de cores que a serra oferece e lhe dá a luz que enriquece o nosso olhar. Drave, simplesmente bela”.

· Mariana: “A ida a Drave foi marcada pela diferença e pela reflexão de alguns temas e sem dúvida é uma experiência a repetir”.

· Daniel: “Tudo acontece por um motivo, sendo Drave a aldeia da reflexão, foi um dos marcos da minha vida”.

· Márcia: “A ida a Drave foi um momento mágico e único para reflexão. Espero lá voltar”.